
Não
surpreendentemente, a música produzida sob essas circunstâncias é irregular,
frequentemente brilhante em senso e ambiciosa, mas ocasionalmente bastante
vacilante para uma verdadeira coerência satisfatória. Por exemplo, a peça de
abertura, denominada “The Sun at Midnight” após a escultura de Noguchi, é uma
improvisação livre que contém dois, talvez três, temas que parecem estar
operando como agentes livres. E o embelezamento de “Little Niles” de Randy
Weston corroi alguns dos ramos suingantes que estão no coração da composição.
Os destaques, entretanto, podem ser espetaculares. A
improvisação de O’Farrill’s na canção pop dos anos 50, “Once I Had a Secret
Love”, re-intitulada “Once I Had a
Secret Meditation”, revela nova luz e sombra e é engrandecida em perfeito
diapasão. Sua composição, “Mi Vida”, é uma obra prima na elástica força de um
relacionamento maduro; suas interpretações de clássicos latinos, “Siboney” de Ernesto
Lecuona e “Obsesión” de Pedro Flores
apresentam estas familiares melodias no olho do furacão do pianista e ele
ressuscita “Oh Danny Boy” ,banalidade embriagadora. Na realidade há beleza e
deslumbramento na maior parte das canções. Porém, às vezes, há desapontamento.
Faixas
1. The Sun at Midnight 3:53
2. O’
Susanna 4:26
3. In
Whom 5:16
4.
Little Niles 4:46
5. The
Delusión of the Greedy 5:28
6.
Siboney 5:39
7.
Alisonia 7:44
8. Once
I Had A Secret Meditation 2:56
9.
Mi Vida 5:00
10.
Obsesión 6:53
11.
Oh Danny Boy 6:36
12.
Jelly Roll 3:03
Fonte :
JazzTimes / Britt Robson
Nenhum comentário:
Postar um comentário