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sábado, 27 de julho de 2013

BILL EVANS – DRAGONFLY (billevanssax.com)

“Dragonfly” é a terceira gravação do saxofonista Bill Evans com a sua banda Soulgrass , mas ao lado da continua presença de Ryan Cavanaugh no banjo, há um pouco de conexão residual para o conceito projetado em “Soulgrass”  em 2005 e em “The Other Side of Something” de 2008. Aqueles álbuns formam esforços determinados para fundir a melodia e elementos rítmicos bluegrass com jazz e várias melodias da cultura norte-americana. Os únicos traços desse hibridismo (notavelmente pelo grupo vocal, com o banjo dominante em “Nothin’ to Believe In”) estão em evidência aqui.

 Em vez disto, “Dragonfly” flutua além de uma jam de uma banda e do território clássico-rock, com canções incrementadas com uma guitarra muscular (os solos Steve Lukather em duas faixas), toques clássicos do soul (John Medeski atua no órgão em uma) e saudáveis ajudas do funk. O título “Dirt County Breakdown” pode sugerir o falecido Earl Scruggs, mas a faixa é mais Flecktones-encontra-Average White Band, enquanto “I Don’t Know About Love” pode ter sido retirado por um antigo country-rockers . As faixas, tendo à frente o vocalista Josh Dion, entre a abertura “Madman” e “Kings and Queens” se ajustariam confortavelmente em um repertório de uma estação de rádio FM dos anos 80.

Por mais que  haja pegadas  — e deve ser imaginado como outro trabalho do Soulgrass , mas como o início da nova fase de Evans— há uma profusão de virtuosismo a ser encontrada aqui. O trabalho de sax de Evans é alternadamente vigoroso e terno conforme é requerido. Seu  solo em “Forbidden Daffodils” é lamuriento  e os outros—  o tecladista Clifford Carter, o guitarrista Mitch Stein, Andy Hess no baixo, Dion na bateria e o banjoísta Cavanaugh—quase todos novas adições desde o último CD, “Soulgrass”, são contribuintes  inventivos e hábeis (Na faixa uma fatia de um funk psicodélico chamado “Tit for Tat” , eles são substituídos por uma banda alternativa apresentando Warren Haynes na guitarra).” Dragonfly” é , de alguma forma, uma surpreendente alteração de Evans, mas ao mesmo tempo é uma progressão natural .


Fonte: JazzTimes / Jeff Tamarkin

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