.jpg)
“Big Fun(k”) é uma máquina ritmicamente sincronizada. Não
que soe mecânico, mas propriamente, cada instrumentista primeiramente enfatiza
o ritmo, e todas as partes interconectam-se — a batida da bateria por trás, a
pegada do baixo, frases musicais emitidas pelos teclados, vivacidade e (principalmente)
figuras pentatônicas do saxofone tenor. Juntando-se aos líderes Don Braden (saxofone
tenor e flauta) e Karl Latham (bateria) nesta sessão estão Nick Rolfe (teclados) e Gary Foote (baixo).
Exceto por “Lucy in the Sky With Diamonds” dos Beatles e “Déjà Vu” de Beyonce, as composições são
inéditas.
As canções provocam o
toque viril do tenor. Em “The Funky View”
de Braden, ele sola com ataques repentinos em um turbilhão de notas
sucessivas, que é um exemplo tecnicamente brilhante, como em seu “Grover Miles”,
que - você imagina- mistura elementos de Grover Washington Jr. e Miles Davis. Há
mais esplendor de Braden em “Having a Ball” , um solo prelúdio para “Lucy in
the Sky With Diamonds” e o quarteto dá ao clássico de Lennon/McCartney um
tratamento emocionante com atraente suporte do teclado. “A Foote in the Door”
de Rolfe, apresenta o baixista Foote solando com os exageros à la Jaco Patorius.
Ao longo do álbum, Rolfe dá brilho ao grupo com uma variedade de efeitos nos teclados.
Latham é um inabalável catalizador.
Ao final, o título do álbum é ressaltado: esta banda é nada
mais que alegre – e genuinamente cooperativa. Você imagina que cada
instrumentista está ouvindo os outros e respondendo para o benefício do todo.
Faixas
1. High
Rise 7:37
2. Déjà
vu 8:45
3. A
Foote in the Door 7:15
4.
Having a Ball 2:23
5. Lucy
in the Sky With Diamonds 5:55
6. The
Funky View 6:49
7. Heads
Up 9:49
8.
Confusion 7:45
9. Song
For Mother 7:52
10.
Grover Miles 9:00
Fonte :
JazzTimes / Owen Cordle
Nenhum comentário:
Postar um comentário