Em 2010, o veterano cantor e letrista de Los Angeles Mark
Winkler reuniu forças com a líder vocal do Manhattan
Transfer , a artista multi-vencedora do Grammy, Cheryl Bentyne, executando
a música dos anos 50 e 60 comumente conhecida como West Coast Jazz através dos
palcos da Califórnia e outras praças. “West Coast Cool” é este notável duo na
versão ao vivo do show, voltando à paixão pela música, em um tributo vocal de um dos
mais importantes estilos da história do jazz.
Não é fácil definir o estilo, mas o entendimento geral
conclui que é desenvolvido em torno de sonoridades vindas das cenas jazzísticas
de Los Angeles e San Francisco, e foi um pouco mais suave que a batida do hard bop e dos ritmos da East Coast, emergindo como o lado mais
doce do jazz. Winkler e Bentyne exploram a música de Bobby Troup , Neal Hefti,
Frank Loesser e outros educados no estilo suave à frente e no centro, suportado
por um grupo de músicos amadurecidos com os quais apresentam um conjunto de
duetos em dezoito canções comprimidas em catorze faixas de ótimos medleys, diversas composições de Winkler
e uma combinação de músicas já conhecidas.
O trabalho inicia com um medley
do clássico de Paul Desmond, "Take 5", com os vocalistas cantando a letra de Lola Brubeck (a viúva de Dave
Brubeck ), então mesclam a peça com "Drinks On The Patio" de Winkler e Rich Eames. O pianista Eames é componente
da banda que atua em onze faixas e arranja a maioria delas. Outros soberbos medleys encontram os vocalistas misturando
partes de canções bem conhecidas como "Route 66" de Troup com
"Straighten Up And Fly Right" de Nat "King" Cole
e "Talk Of The
Town" com o standard de Hefti/Troup
(e favorito de Winkler ), "Girl Talk".
Dentre as diversas peças solo, o doce vocal de Bentyne é
maravilhoso em "An Occasional
Man" e em "All About Ronnie", enquanto Winkler distingue-se na
exuberante "Let's Get Lost" de
Loesser/Jimmy McHugh e na balada amorosa de Marilyn Harris, "In A Lonely
Place". O suíngue está em várias canções, incluindo "Hungry Man",
apresentando o grande Bob Sheppard no
saxofone tenor fazendo seu manifesto próprio, enquanto o arranjo de Tamir
Hendelman para a leve "This Could
Be The Start Of Something Big" de Steve
Allen tem exibição pouco ostensiva.
O trabalho encerra apropriadamente com a elegância de como o
duo soa em um dos muitos shows, com uma gravação ao vivo da colaboração de Harris/Winkler
, "Cool". É um final suingante e uma homenagem final ao jazz do
passado da West Coast , reimaginado e
resusscitado pelos suaves e vibrantes vocais
de Winkler e Bentyne, que juntos assumem a frequente frase “duo dinâmico” em um patamar mais elevado.
Faixas:
Take 5/Drinks On The Patio; The Occasional Man; Let’s Get Lost; Talk Of The
Town/Girl Talk; West Coast Cool; Something Cool; Route 66/Alright, Okay, You
Win/Straighten Up And Fly Right; Senor Blues; Lemon Twist; This Could Be The
Start Of Something Big; Hungry Man; All About Ronnie/Trouble Is A Man; In A
Lonely Place; Cool.
Músicos: Cheryl Bentyne: vocal; Mark Winkler:
vocal; Rich Eames: piano (1, 2, 4-8, 10); Tim Emmons: baixo (1, 2, 4-8, 10);
Dave Tull: bateria (1, 2, 4- 8, 10); Bob Sheppard: saxofones, flauta (1, 2,
4-8, 10, 11); Nolan Shahead: trompete (3); Anthony Wilson: guitarra(9); Joe
Bragg: Hammond B3 órgão (9); Mark Ferber: bateria (9); John Mayer: piano (11);
Kevin Axt: baixo (11); Ron McCurdy: bateria (11); Eli Brueggeman: piano: (14);
George Koller: baixo (14); Mark Kelso: bateria (14).
Gravadora : Summit Records
Fonte :
JazzTimes /EDWARD BLANCO
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