Orrin Evans trabalha com um baterista e quatro diferentes
baixistas em “...It Was Beauty”, que já
tocaram com o pianista em diferentes grupos. Enquanto Eric Revis toca na maior
parte das faixas, Luques Curtis e Alex Claffy atuam uma vez cada e Ben Wolfe une-se
a Revis em duas, que conduzem o fluxo facilmente e evita preencher o final de
forma vulgar. Tudo isto é significante
porque o humor do álbum muda aproximadamente a cada faixa, enfatizando como o
uniformemente hábil Evans soa em situações diferentes.
A programação do álbum ostenta este espaço aberto, desde as
duas faixas, entre as dez, compostas por Evans. Ele
passa por “Blues
Connotation” de Ornette Coleman dentro
de uma pegada à la New Orleans; revela sua profunda espiritualidade no hino sacro
“My Tribute” de Andraé Crouch com a assistência de Claffy e torna mais lenta “Rockin’
Chair”, de Hoagy Carmichael, como a rastejar para causar um exame mais profundo.
O trabalho em dupla dos baixistas Revis e Wolfe é como uma âncora e uma
contramelodia, respectivamente, e em “African Song” deixa uma plenitude de
espaço para o baterista Donald Edwards atuar livremente. “Commitment”, um excerto
de uma extensa composição de Evans, nunca é excessivamente pesada e exibe a
variedade sonora dos humores inerentes ao trabalho do piano de Evans, que muda de
forma grave e suave, mas sempre de maneira cativante. Se alguém, este ano, lançar
um álbum mais diverso, ainda que coerente, eu gostaria de ouvi-lo.
Faixas
1. Black Elk Speaks 3:51
2. African Song 8:11
3. Blues Connotation 4:22
4. Commitment 9:41
5. Dorm Life 5:16
6. Rockin'chair 5:02
7. Ellipsis 6:32 $0.99
8. Hats off to Rebay 6:01
9. Ribisconsia 4:45
10. My Tribute 5:55
Fonte:
JazzTimes / By Mike Shanley
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