
A despeito da
defasagem entre eles, “And So We Carry On” derruba o modelo de “Landmarks (1996)” e “Decade
(2008)”. O repertório consiste principalmente em composições de Anderson,
incluindo ao menos um par de tributos amorosos, uma joia hard-bop ou duas, um animado calypso e uma balada melosa. Músicas
de outros que poderiam ser standards
vulgarizados ou um pop meloso são polidos com novos arranjos e inspirada
interação. E os músicos são notavelmente similares, sendo a maioria deles participantes de suas gravações anteriores.
Porém as atualizações são tangíveis, devido ao zelo de sua arte
e de sua destreza. Como compositor suas celebrações são afiadas, o ímpeto emocional
é melhor articulado, seja na amorosa massagem sônica para sua mãe em “Alexer
Is” ou as cinco elevadas celebrações para sua esposa em “Niokim”. Como
instrumentista, ele ainda evita sons esguichados, modulações e movimentos roubados
que são o padrão básico de um conjunto de nuances agradáveis do seu instrumento.
Em vez disto ele favorece a clareza da entonação que melhor exibe os
aperfeiçoamentos do seu pop ágil e nuances baladeiras do blues e exibe sua
extraordinária surdina no trabalho de “Remember This”.
Quanto aos músicos, porque mudar quando você pode ter o
timbre brilhante do trompetista Wallace
Roney na balada para sua mãe, ou o mestre jamaicano como o pianista Monty
Alexander engalando seu calypso? . Dito isto, as poucas novas adições são
soberbas, particularmente o dinâmico duo rítmico do baterista Jeff “Tain” Watts
e do vibrafonista Warren Wolf, cujas duas canções são apresentadas no disco em
estilo glorioso, a inventividade deles providenciam lubrificante para ajudar as
armações em torno da rotunda tonalidade de Anderson.
Faixas
1 And So
We Carry On 8:09
2 Where
or When 6:06
3 Niokim
6:19
4
Tomorrow 9:56
5 Alexer
is 10:13
6
Bacalou Tonight 4:56
7
Falling In Love With Love 6:15
8
Remember This 6:40
9
Mitsuru 5:24
Fonte:
JazzTimes /Britt Robson
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