Matthew Shipp fez um barulho danado na Internet recentemente
com uma rejeição em uma resenha sobre o álbum em trio de Keith Jarrett , “Somewhere”.
Refletindo sobre as gravações solo de Jarrett dos anos 1970s, Shipp escreveu: “Ele
nunca me pareceu ter esculpido um sistema de linguagem específica, mas, em vez
disto, pareceu-me alguém que tinha uma porção de habilidades ao piano e conhecia
uma bocado de artifícios de música
clássica e alguma proficiência no jazz e poderia seguir uma linha quando
necessitasse”.
Ninguém julgando Shipp por “Piano Sutras” poderia acusá-lo de ausência de uma linguagem própria. Shipp admite
não ter qualquer influência. Para expandir para outros que se deve reconhecer aqui
, e eles parecem delineados por artistas similarmente removidos do piano convencional
do jazz. A percussiva rajada na abertura
“Angelic Brain Cell” , por instante, chama
à mente Cecil Taylor , antes acalmando o jeito para passagens líricas que são
inteiramente Shipp. Seu cinemático uso
de espaço e suntuosidade, acordes vagarosos em faixas como “Surface to Curve” e “Space Bubble” , por
outro lado, soa algo como Ran Blake. As duas interpretações de músicas de
terceiros, entrementes, não são nada como os famosos originais. Shipp transforma
“Giant Steps” em um lento e belo
interlúdio, durando apenas cerca de um minuto. Sua pegada em “Nefertiti” é
ousada e acessível, e sem ao menos um pouco de intimadação por Wayne Shorter ou
Herbie Hancock, ícones dos quais tem tomado prévias estocadas.” Piano Sutras” não é provavelmente para desalojar “ The Köln Concert “ do do catálogo da maioria
dos fãs de jazz. Porém, é surpreendentemente abraçável para música assim
inflexivelmente ambiciosa e original.
Faixas:
Piano Sutras; Cosmic Shuffle; Surface to Curve; Blue To A Point; Cosmic Dust;
Giant Steps; Uncreated Light; Fragment Of A Whole; Space Bubble; Nefertiti;
Angelic Brain Cell; Silent Cube; The Indivisible.
Fonte: Bill Beuttler (JazzTimes)
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