
Qualquer pessoa interessada no jazz, claro, conhece a
magnitude deste material e há uma oportunidade decente para obter um papel
melhor destacado dentro da música em primeiro lugar. Até agora, joias raras
esperam, destaque entre elas a hábil Jazz Track, uma das raridades do
catálogo de Davis, e algo de fatura dupla—10 faixas da trilha Sonora de Elevator to the Gallows , reunidas com
três canções da banda de Kind of Blue
, desenvolvidas anteriormente para aquela memorável sessão. A abertura “Générique”
apresenta o que é também tema sônico ao longo desta caixa: um delicioso e
profundo desdobramento da paisagem sonora, que parece puxada de cada direção,
um convite mais caloroso que costumávamos ter com este material. E enquanto Kind of Blue tomou vida como uma
resposta para The Dark Side of the Moon,
com cada ouvinte tendo uma preferida interação sônica, há mais sentimento de
vida nesta última oferta na conta de uma
leve correção de velocidade. Aqui há competidor para uma versão definitiva de um
mestre do jazz.
Os LPs de Gil Evans —Miles
Ahead, Porgy and Bess, Sketches of Spain—possui uma nova
luminosidade, especialmente tão distante quanto o toque do French horn vai nos dois últimos trabalhos. Miles Ahead, entrementes, revela-se como magnífica sedução de um
disco, a abordagem expondo a rudeza que poderia produzir notas irritadiças no
início e final da mistura do estéreo. Os fãs de Milestones conferirá o tique-taque no volume que agora está
presente. Nada irritante, mas há mais humores, e uma hábil exposição Sonora
novamente bem energizada. (Red Garland em modo de excelência, seu piano tocando
particularmente assertivo na remasterização).
A mesma ideia segue em ’Round About Midnight— seria um álbum interregno que dá um salto em uma
fase chave da carreira de Davis— com Coltrane em benefício particular do seu
gracioso balanço sônico, seu sax formando fios na mistura. Porém, talvez, o
mais surpreendente (e agradável) tão bem quanto Someday My Prince Will Come de 1961. Como um cavalo de raça entre
as gravações do conhecedor de Davis, Someday
é sempre sentido em sua singularidade, com Trane tocando em duas faixas e Hank
Mobley sendo responsável pelas obrigações no tenor através do resto do disco. Porém
há agora muito golpe e pulsação de Mobley
em seus imaginativos ataques —“Pfrancing” positivamente salta dos alto-falantes
—reconsiderando apenas a própria demanda
em si. Entretanto, outra raridade,, Miles
and Monk at Newport, é apenas francamente alegre, com o Independence Day de Miles em 1958, um trabalho particularmente
rouquenho. O baterista Jimmy Cobb tem um tempo correto, atirando bombas, assim
como celebrando sua própria embalagem.
Fonte:
Colin Fleming (JazzTimes)
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