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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

MILES DAVIS – THE ORIGINAL MONO RECORDINGS (Sony/Legacy)

Há a tendência de considerar mono-auricular gravações como matéria prima para as massas, que você pode regressar  ao final dos anos 50 e início dos 60, se você não for abonado o bastante para possuir um excelente equipamento estéreo. Porém, como esta caixa com nove discos torna comum, tão distante quanto as gravações de Miles Davis de 56 a 61 pela Columbia,  que tem ruídos e uma plenitude daquilo que seria essencialmente banido de qualquer seção estéreo e que você tem que retornar à sua antiga coleção de gravações.

Qualquer pessoa interessada no jazz, claro, conhece a magnitude deste material e há uma oportunidade decente para obter um papel melhor destacado dentro da música em primeiro lugar. Até agora, joias raras esperam, destaque entre elas  a hábil Jazz Track, uma das raridades do catálogo de Davis, e algo de fatura dupla—10 faixas da trilha Sonora de Elevator to the Gallows , reunidas com três canções da banda de Kind of Blue , desenvolvidas anteriormente para aquela memorável sessão. A abertura “Générique” apresenta o que é também tema sônico ao longo desta caixa: um delicioso e profundo desdobramento da paisagem sonora, que parece puxada de cada direção, um convite mais caloroso que costumávamos ter com este material. E enquanto Kind of Blue tomou vida como uma resposta para The Dark Side of the Moon, com cada ouvinte tendo uma preferida interação sônica, há mais sentimento de vida  nesta última oferta na conta de uma leve correção de velocidade. Aqui há competidor para uma versão definitiva de um mestre do jazz.

Os LPs de Gil Evans —Miles Ahead, Porgy and Bess, Sketches of Spain—possui uma nova luminosidade, especialmente tão distante quanto o toque do French horn vai nos dois últimos trabalhos. Miles Ahead, entrementes, revela-se como magnífica sedução de um disco, a abordagem expondo a rudeza que poderia produzir notas irritadiças no início e final da mistura do estéreo. Os fãs de Milestones conferirá o tique-taque no volume que agora está presente. Nada irritante, mas há mais humores, e uma hábil exposição Sonora novamente bem energizada. (Red Garland em modo de excelência, seu piano tocando particularmente assertivo na remasterização).

A mesma ideia segue em  ’Round About Midnight—  seria um álbum interregno que dá um salto em uma fase chave da carreira de Davis— com Coltrane em benefício particular do seu gracioso balanço sônico, seu sax formando fios na mistura. Porém, talvez, o mais surpreendente (e agradável) tão bem quanto Someday My Prince Will Come de 1961. Como um cavalo de raça entre as gravações do conhecedor de Davis, Someday é sempre sentido em sua singularidade, com Trane tocando em duas faixas e Hank Mobley sendo responsável pelas obrigações no tenor através do resto do disco. Porém há agora muito golpe e pulsação  de Mobley em seus imaginativos ataques —“Pfrancing” positivamente salta dos alto-falantes —reconsiderando apenas  a própria demanda em si. Entretanto, outra raridade,, Miles and Monk at Newport, é apenas francamente alegre, com o Independence Day  de Miles em 1958, um trabalho particularmente rouquenho. O baterista Jimmy Cobb tem um tempo correto, atirando bombas, assim como celebrando sua própria embalagem.


Fonte: Colin Fleming (JazzTimes)

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