
Porém, isto está distante de comparações. “Soul Brother Cool” não tem muito em comum com gravações anteriores de Chestnut em forma de quarteto e
um trabalho epônimo de 2010. Com o trompetista Freddie Hendrix substituindo o
saxofonista soprano Stacy Dillard, o novo CD, apresenta 10 composições inéditas
de Chestnut, como se fosse uma cordial partida. Esta é uma excelente banda
pequena.
A ressaltar, Hendrix é tão estrela quanto Chestnut aqui. Seus
solos proliferam, alternadamente, bravios e serenos, sempre imponentes e fluidos.
Ele apresenta um marcante contraste às
mais estudadas e intricadas mudanças repentinas embasadas no gospel e blues por
parte de Chestnut. Eles impulsionam bem a cada um, e Jones e Douglas consistentemente abastecem os
recursos requeridos. Em “Piscean Thought” , Hendrix assume a primeira metade,
Chestnut o próximo quarto, então Hendrix retorna para concluir o que começou. Não
é uma estratégia atípica no álbum, como nos solos mais tranquilos de “Dawn of
the Sunset” e outras faixas similarmente partilhadas. Porém Hendrix está tão
bem aqui, que é duro imaginar um ouvinte tendo problema com a sua dominância.
Chestnut é um notável pianista e compositor, entretanto,
embora ele nem sempre esteja no centro
das atenções em seu próprio disco, sua presença criativa é sempre sentida.
Faixas
1 Spicy
Honey
2 Soul
Brother Cool
3 Happiness
Man
4 Piscean
Thought
5 In
Search of a Quiet Place
6 Raven
7 Dawn
of the Sunset
8 Intimacy
9 Every
Which Way
10 Stripes
Fonte: Jeff
Tamarkin (JazzTimes)
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