O primeiro álbum como líder do compositor e guitarrista Ben
Monder, “Hydra”, em oito anos, é esotérico, mas você não estaria errado em classificá-lo
como “avant-garde”. É ,também, tecnicamente
brilhante e radiantemente produzido
e sua banda inclui músicos classe A do postbop e fusion como John Patitucci. Enquanto é uma gravação
exigente, Monder é aficionado por composições de extensa configuração, como os 24
minutos da faixa título torna claro ( Schoenberg não lhe é desconhecido), e é ,
com frequência, admirável. Porém, a espécie de esplendor de Monder tem mais a ver com a textura das cordas
do que com as notáveis melodias. Seu angular, acrobático e a pegada híbrida com
politonalidade parece refletir estratégias composicionais comandada pelo instrumento
escolhido. Talvez, porque seja um dos poucos instrumentistas do jazz moderno
que evoca, completamente, John Fahey. Seu uso de vocal sem palavras,
especialmente do seu antigo colaborador Theo Bleckmann, pertence mais às
tradições do jazz de câmara (Impressivamente, Bleckmann é delineado na extensão,
mas nunca desgasta suas boas-vindas, sendo assim atrativo o âmago do seu timbre)
O outro principal fator na singular acessibilidade de Monder
tem a ver com heroísmo. Como Kurt
Rosenwinkel ele tem um papel central entre os estudantes de música , e não é
difícil ver a razão . Quando ele aplica distorções para suas fluidas entonação
e livre estilo, ele coloca a maioria dos deuses da guitarra do rock para se
envergonhar. E o temporalmente furioso exercício de uma frase “Tredecadrome” poderia obter dele
novos componentes de cenas progressivas e metaleiras.
Faixas: Elysium; Hydra; Aplysia; 39; Yugen; Tredecadrome;
Postlude; Charlotte's Song.
Músicos: Ben Monder:
guitarras, baixo (4); Theo Bleckmann: voz (2-4, 6-8); John Patitucci: baixo (1,
5-7); Skuli Sverrisson: baixo (2, 3); Ted Poor: bateria (2-6); Gian Slater: voz
(1, 7); Martha Cluver: voz (5, 7).
Fonte : Evan Haga (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário