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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

BILL CARROTHERS – FAMILY LIFE (Pirouet)

No início da sua carreira, Bill Carrothers obteve uma respeitável e viva atuação com música de qualidade na meca do jazz , Nova York, por cinco anos , porém não gostou da vida que estava construindo para ele e sua família e levantou acampamento para a  Upper Peninsula of Michigan. Este aspecto de sua biografia é um contexto especialmente significante para “Family Life”, uma gravação de piano solo difundido com uma mistura de carinho e genuflexão ao longo de sua  vida doméstica na região setentrional.

Em muitos aspectos, “Family Life” é uma sequência de “Excelsior”, um trabalho solo de Carrothers , gravado em 2011, refletindo sua juventude em Minnesota. Em razão da sensibilidade, evocativos estados d´alma permeiam muitas das suas composições, os títulos das canções são especialmente úteis nos discos citados como orientador das imaginações. Considere a sequência de quatro músicas em “Family Life”, onde você entende a vivacidade da solidez de simples notas enfatizadas no meio de frases lentas em “Northern Lights”, a sutil  tendência entre  contentamento e enfado em  “Snowbound”, a jubilosamente lubricidade move-se para frases propulsoras em “On the Sled” e o agourento efeito de salientar e pairar em “Schizophrenic Weather”.

Outras partes do disco são óbvias odes para a esposa de Carrothers, Peg, seus filhos e seus pais e até do cachorro da família. O pianista mantém-se variando e sombreando  o estado de espírito: “Bud and Bunny” (os apelidos de seus filhos)tem uma melodia de quarto de criança com uma simplicidade que desacelera uma canção de ninar, enquanto “When We’re Old” é uma desinquietante caminhada ao por-do-sol e  “Scarborough Fair/Peg” mistura uma canção folclórica tornada famosa por Simon & Garfunkel com uma composição para sua esposa que tem a doçura formal de uma música de câmara.

Esta é uma gravação ostensivamente intimista, que está a mercê da execução. Carrothers a despe porque ele é um romântico que, contudo, entende que o amor é sobre humor oblíquo e positiva persistência, bem como grandes paixões e humildes agradecimentos. E sim, tudo o que realmente acontece vem através da maneira como ele deita suas mãos nas teclas. Como um pianista mais velho de uma cultura bem diferente, o sul-africano Abdullah Ibrahim, o toque de Carrothers é calmo sem ser passivo. Escapando do alvoroço que o tem servido, a sua família e a seus ouvintes.

Faixas: Our House; Scarborough Fair/Feg; For Better and For Worse; Bud and Bunny; Northern Lights; Snowbound; On the Sled; Schizophrenic Weather; Forefathers; Good Dog; A Night Out; Harbor Lights; News from Home; Gitchee Gumee; When We're Old.


Fonte: Britt Robson (JazzTimes)

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