
Ela arrancou aplausos para os seus recentes trabalhos em
colaboração com o seu Trio M com Matt
Wilson e Mark Dresser, com seu quinteto Snowy
Egret, com o elétrico-acústico Be
Bread e um projeto em duo Dialogue with Ben Goldberg. Suas
associações anteriores incluem Dave Douglas , Marty Ehrlich, Henry Threadgill e
Butch Morris.
As onze peças solo apresentadas aqui comprovam que realmente
a sua mão direita sabe exatamente o que a sua mão esquerda está fazendo. A música (como é composta versus como é improvisada?)
é brilhante, organizada e nutritiva. O disco inicia com "Red Lands"
dedicada, como toda a gravação, ao pintor Don Reich. Ela constrói sobre um lamento,
ressoando notas sobre sua invariável linha do baixo que chama a atenção para
sua capacidade para ordenar seus
pensamentos de maneira organizada e com voos explícitos de imaginação. Ela pode
martelar corpulentas notas com a mão
esquerda ("Piano Music"), enquanto simultaneamente energiza
brilhantes sucessões de notas com sua mão direita. O desembaraço de Melford em
se exibir aqui, não é por vaidade, mas a serviço das composições. Ela contrasta
o vislumbre de "Barcelona" com
a melancólica e meditativa "Moonless Night". A pianista pode
construir uma composição densa como "Curtain" elaborando um muro de
acordes trovejantes, que se resolvem dentro do mais minúsculo murmúrio.
Melford está no comando
completo do piano, da música e da sua própria expressão.
Faixas: Red
Land (For Don Reich); Piano Music; Japanese Music; Attic; Curtain; Moonless
Night; Barcelona; Sagrada Family; Still Life.
Gravadora:
Firehouse 12 Records
Fonte: Mark Corroto (AllAboutJazz)
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