
“Captain Marvel” encontra
rapidamente o saxofonista repetindo notas em staccato e percorrendo os altos registros. Em “La Fiesta” ele enfatiza
as notas mais altas, emite sons tremulados e audaciosas linhas energéticas. Em
“Time’s Lie”, o baixo galopante de Clarke e o solo ativo de Williams inspiram Getz através
de uma calorosa coda de fim de
concerto. Há uma não costumeira estridência no toque de Getz nestas performances,
e a banda faz bom uso dos contrastes da dinâmica. Em consonância com a cena
contemporânea do jazz no fim dos anos 60 e início dos 70, Corea , primordialmente, utiliza o piano
elétrico.
Antes da excursão que trouxe esta banda para a Suíça, Corea e
Clarke estiveram tocando juntos no Return
to Forever, para o qual eles retornariam posteriormente. Williams, que a maior parte
dos anos 60 esteve com o quinteto de Miles Davis, certamente teve que se
adaptar para Getz. Analisando esta performance,
ele se ajustou adequadamente seu estilo para o novo estoque extrovertido do saxofonista
sem oprimi-lo. Este foi um período desafiador na carreira de Getz, mas ele foi
confrontado com sua integridade musical.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Owen
Cordle (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário