Antes do lançamento de 2010, “Prayer for Peace”, Stanley
Cowell, 71 anos, tinha focado sua carreira como educador na Rutgers e tomou em
período sabático em relação a gravações por quase uma década. “It’s Time” é
outro lembrete sobre sua imaginativa fertilidade, cuja falta sentimos em seu
afastamento. Ele diversifica, consideravelmente, o estilo entre as faixas, esvoaçando
entre temas meditativos orientais e a pressões angulares, passando por
reflexões tristes de movimentos pelos direitos civis.
Cowell, sem formalidades, divide o álbum em suítes cobrindo
três temas: Arte Asiática, o espírito dos protestos pelos direitos civis e
inéditas progressistas. A música remanescente tem uma certa qualidade disjuntiva,
porém o insistente virtuosismo de Cowell e
as irresistíveis ideias musicais possibilitam a partida para cobrir um
arco de qualquer conceito. Ele atua com dois ex-estudantes, Tom DiCarlo no baixo
e Chris Brown na bateria, e o resultado é um lançamento intergeracional da mais alta qualidade. Cowell parece nunca
está fora do toque.
A etérea “Glass Ball & Couch Bed” encontra sua musa em
um leito de uma cortesã no Philadelphia
Museum of Art. Estas transições são mais tumultuosas em “Brawl Inducer”,
uma peça angular com um estilo percussivo que Cowell , que reivindica uma vez
mais uma apressada discussão em um clube. “I Never Dreamed” exibe o mestre em
completo rubor, entretanto é sutil e contida e faz um maravilhoso trabalho de
piano solo. A faixa título, em andamento rápido, serve como um testamento do
valor do ensino para manter a mente afiada.
Faixas:
Cosmology; El Space-O; Vishnu On The Serpent; Krishna; Asian Art Suite; Glass
Ball & Couch Bed; Brawl Inducer; I Never Dreamed; It's Time; King; We Shall
2; Long Vamp; Abstrusions.
Fonte:
Aidan Levy (JazzTimes)
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