As noites de 27 e 29 de Novembro de 1961 foram apenas mais
um par de noites para o Dizzy Gillespie Quintet, duas paradas a mais em uma excursão
sem fim pelo mundo, nesta época em Stuttgart e Frankfurt, Alemanha. Os shows daquelas
noites nunca foram pretendidas para audição fora daquelas salas, possibilitado
só meio século mais tarde. Porém graças ao recém criado selo , Jazzhaus , que tem descoberto e
relançado um tesouro de gravações em áudio e vídeo realizados em trabalhos na
Alemanha, que estavam esquecidos, nós temos algo de Diz para consumir. Se a
questão que nós queremos fazer é apenas saber como era bom o equipamento utilizado em outra
noite em outra cidade, a resposta é : completamente notável.
Gillespie ainda
estava no apogeu de sua popularidade no início dos anos 60, e suas habilidades
eram vigorosas e rica a sua amplitude: as
audiências alemãs receberam a distinção do lado afro-cubano de Gillespie, seu bebop, o lado baladesco e mais— sua
seriedade e humor. Nestes shows, liderando um grupo composto pelo pianista Lalo
Schifrin, Leo Wright no saxofone alto e flauta, pelo baixista Bob Cunningham e
o grande Mel Lewis na bateria, Diz revela complexas , densas , mas
singularmente acessíveis linhas do seu trompete no início do programa com “The
Mooche” de Ellington. Duas versões de “Con Alma” variadas levemente em conduta
e tempo, mas igualmente satisfatórias; “Willow Weep for Me”, exibindo a flauta
de Wright, é criada de forma apropriada;
e “Kush” , apresentada aqui como um veículo para um extenso solo (Schifrin encanta),
sustenta que o comando de Gillespie para pequenos grupos rivaliza com a
liderança das suas reverenciadas orquestras.
Faixas
1 The
Mooche 16:05
2 Con
Alma 12:10
3 Willow
Weep for Me 04:19
4
Opa-Shoo-Be-Doo-Be 03:54
5 I
Can´t Get Started 03:42
6
Kush 15:43
7
Con Alma 13:16 (alternate take)
Fonte: Jeff Tamarkin (JazzTimes)
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