
Cada faixa traz o
nome da cidade na qual foi originalmente gravada, mas a geografia tem pouca
correlação com os ânimos. Em “Amsterdam”, Weber e DiPasqua flutuam , ao longo do trabalho,
hesitantemente de forma inicial; Weber progressivamente mudando de direção alternadamente de maneira vigorosa e reservada
e enfim inicia de forma largamente
animada para dar a Garbarek a liberdade
do reino. “Santiago” é mais uma trilha de filme de arte europeu que um fulgor
chileno e “Bochum” é um material seriamente funkeado.
A flauta de Garbarek em “Bath” adeja do misterioso ao fantasmagórico e evoca de
Weber um bordão tão brilhante quanto invisível.
Como sempre, indiferente à direção ou ao ambiente, a
entonação de Weber é simultaneamente audaciosa e cristalina. Mesmo quando ele
está lamuriando a exposição de sua maestria é exercitada profundamente, mas
nunca permitindo que sua destreza passe
a ser a narrativa. Esperançosamente, “Résumé
“ é um espaço ocupado não um balanço final. É formidável de qualquer maneira.
Faixas: Liezen; Karlsruhe; Heidenheim; Santiago; Wolfsburg;
Amsterdam; Marburg; Tübingen; Bochum; Bath; Lazise; Grenoble
Músicos: Eberhard
Weber: baixo, teclados; Jan Garbarek: sax soprano (8), sax tenor (6, 10), selje flute (10); Michael DiPasqua:
bateria e percussão (9, 11).
Fonte: Jeff
Tamarkin (JazzTimes)
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