A vocalista e pianista Patti Wicks, que, inicialmente,
trabalhou em Nova York e Flórida por mais
de quatro décadas, gravando uma série de álbuns bem recebidos e atuando em
incontáveis sessões de jazz, morreu em 7 de Março em West Palm Beach, Flórida. Ela tinha 69 anos e a causa foi um infarto.
Nascida Patricia Ellen Chappell in Islip, em Nova York, em
24 de fevereiro de 1945, Wicks começou tocando piano aos 3 anos e
posteriormente estudou na Crane School of
Music em SUNY Potsdam. Concentrando-se no piano clássico, mas , também,
fortemente influenciada pelo pianista de jazz, Bill Evans, ela se
profissionalizou e mudou-se para Nova York , tocando na maioria das vezes em pequenos
grupos na Costa Leste . Ela liderou seu próprio trio, apresentando vários
baixistas como Sam Jones, Richard Davis, Brian Torff e Mark Dresser e
bateristas como Curtis Boyd, Louis Hayes, Mickey Roker e Alan Dawson. Ela
migrou para a Flórida nos anos 70.
Como acompanhante, Wicks trabalhou com Clark Terry, Larry
Coryell, Frank Morgan, Ira Sullivan, Flip Phillips, Anita O’Day, Rebecca
Parris, Roseanna Vitro, Giacomo Gates dentre outros . Ela também ensinou piano
jazzístico em faculdades e em aulas particulares.
O álbum de estreia de Wicks como líder, “Room At The Top:
The Patti Wicks Trio”, foi lançado em 1997, seguido por “Love Locked Out (2003)”,
que apresentou Joe LaBarbera e Keeter Betts, “Basic Feeling (2005)”, “Italian
Sessions (2007)”, “It’s a Good Day (2008)” e “Dedicated To (2009)”. Ela apareceu
no programa de Marian McPartland, Piano
Jazz, e nos principais festivais e
clubes de jazz dos Estados Unidos e do exterior.
Fonte :
Jeff Tamarkin (JazzTimes)
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