
A banda de Goode, aqui, é formada por Bill Kopper na guitarra
e cítara, Jeff Jenkins no piano e sintetizador, Bijoux Barbosa no baixo
elétrico, Paa Kow na bateria e Rony Barrak na darbouka (similar à tabla) e rik
(um pandeiro). Juntos eles tecem
intricadas pegadas sobre o sopro assertivo de Goode , de solos devastadores. Seu
uso de surdina, fragmentos ascendentes e rugidos em “Cats in the Yard” (que soa
como gatos no quintal) são majestosos. Embora a composição deva parecer
importante, as improvisações do trompetista sobre ostinatos, que ocasionalmente tem um enfoque funk, conduz o ônibus . O título traz à memória as extensas jams de Miles Davis nos anos 70 e intervalos
entre dois sons não estariam fora do lugar em um concerto galáctico. Oito das
dez músicas são inéditas, e Goode rearranja duas aparentemente estranhas
escolhas, “St. Louis Blues” de W.C.
Handy e “Vesti la Giubba” da ópera I Pagliacci, de tal modo que ficam
ajustadas.
“Chicago Red” é ilusoriamente
complexo. Goode conduz a abordagem da sua música com uma sofisticação acadêmica,
enquanto cria uma pegada baseada no jazz-rock
, que apela para a massa mais jovem. Em outras palavras, você quer este cara
como seu professor e em seu coreto.
Faixas:
What Happens In Space City; Know What I'm Saying?; St. Louis Blues; Chicago
Red; Intervallistic; Vesti La Giubba; Mambo Disonante; If Spirals Had Corners;
All Fall Down; Cats In The Yard.
Fonte :
Steve Greenlee (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário