
A densidade da inovação que assoma entre o Ingebrigt Håker Flaten New York Quartet em
“Now Is” parece marcar o álbum como um exemplo de sucesso quando a improvisação
coletiva parece dar o real significado para outro de seus apelidos, “composição
espontânea”. “Parece” porque nós não estamos certos qual, e quanto, do material
foi editado. Porém só uma das oito músicas do disco foi composta anteriormente
(“As If ”), e as outras sete adicionam simples 32:24 de música. A despeito
desta brevidade, a qualidade e quantidade da interação inventiva da banda não
deixaria ninguém se sentindo trapaceado. Crédito ao baixista norueguês Flaten pela
inspirada inocência ao reunir esta banda. É difícil imaginar um membro mais
valioso de um quarteto sem bateria e
piano tocando free do que o do
guitarrista Joe Morris, que não só tem extensa experiência com composição do
momento, mas costuma se dedicar, e bem, ao baixo. Ele também possui uma
entonação suave e emproamento ágil , que
capacita-o a simultaneamente a ancorar o ritmo e promover uma voz líder no
trabalho. Suas passagens em duo com Flaten são como multidimensionais jogos de
amarelinha e compreende muitos dos seguros pontos de destaque.
Falando de duos, outro golpe de mestre de Flaten para o
trabalho foi construir o quarteto a partir de dois trabalhos de duos—sua
parceria com o saxofonista Joe McPhee que resultou em dois preciosos discos
anteriores (incluindo Brooklyn DNA, um percussor de estilos para “Now Is”), e o
duo de Morris e do trompetista Nate Wooley, que lançou “ Tooth and Nail on
Clean Feed “ em 2010. Esta familiaridade interna reduz a picuinha de trocas de
duas, três, quatro partes que predomina em qualquer trabalho improvisado.
McPhee, o mais velho componente do quarteto, é o que mais “incendeia a mobília”,
entretanto, ele e Wooley também se engajam em algo efetivamente murmurante no
bocal em “Knicks”.
De qualquer modo, o processo, a instrumentação e a
substância musical de “Now Is” são todas distintas, fazendo-o um dos mais singulares e
ilustrados disco de 2012.
Faixas:
Port; TImes; Pent; Knicks; Giants; As If; Rangers; Post.
Músicos: Ingebrigt Håker Flaten: baixo; Joe McPhee: saxofone
tenor; Joe Morris: guitarra; Nate Wooley: trompete
Fonte:
Britt Robson (jazzTimes)
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