
Mesmo aqueles que não acharam a autoimposta crise semântica
de Payton particularmente interessante ou relevante ou bem fundamentada, não
será capaz de enfocar o lançamento do seu novo álbum fora da controvérsia do contexto de
“‘BAM’ “.” Ainda que o mais notável nesta gravação ao vivo em trio é que é convencional
e agradável. Payton falou sobre “lançar
um movimento”, mas não há nada muito ambicioso aqui, sem mais nada
revolucionário.
Ele frequentemente toca trompete e Fender Rhodes simultaneamente,
uma mão para cada. Na abertura, “The Backward Step”, o Rhodes está meramente
adoçando, um prazeroso ,mas estático revestimento. Em “Catlett Out of the Bag”, delineada para o
baterista Lenny White e o baixista Vicente Archer, o suíngue do Rhodes são assim previsíveis , que não
desafiariam uma banda de um bar de uma pequena cidade. Talvez este seja o ponto
de Payton. Seu conceito de “BAM” tenta
apagar distinções entre categorias como R&B, soul, hip-hop e jazz.
No trompete, ele está frequentemente melodramático, com fuzilaria
extravagante de notas desencorpadas do conjunto (“The African Tinge”), ou frugal,
linhas repetitivas, presumivelmente com
pretensões de surpresa. Seus solos
consistem em ideias que soam como gestos
para efeito do que manifestações de necessidade interior. As ideias usualmente
soam familiar, e sua execução técnica, às vezes, é mais casual do que precisa.
É possível que nenhum respeitável músico Improvisador tenha
já concluído um álbum com 16 minutos de forma desimportante, tão cheio de
reservas de toques e de domínio público, como “Frankie and Johnny”. Emudecer o
jazz sob qualquer outro nome não faz uma revolução.
Faixas
1 Backward Step
2 Drag Dog
3 Catlett Out Of The Bag
4 Pannonica
5 African Tinge
6 Return of the African Tinge
7 Frankie and Johnny
Fonte :
Thomas Conrad (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário