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segunda-feira, 14 de abril de 2014

NICHOLAS PAYTON - #BAM LIVE AT BOHEMIAN CAVERNS (BMF)

Nicholas Payton, agora aos 40, tem estado na pequena lista dos maiores trompetistas em metade de sua vida. Em 2011, ele encontrou e incrementou 15 minutos de fama quando publicamente ele renunciou à palavra “jazz”,  proclamando-a  “um termo colonialista e opressivo do tempo da escravidão”  e adotou “Black American Music” (“BAM”) como sua alternativa preferida.

Mesmo aqueles que não acharam a autoimposta crise semântica de Payton particularmente interessante ou relevante ou bem fundamentada, não será capaz de enfocar o lançamento do seu  novo álbum fora da controvérsia do contexto de “‘BAM’ “.” Ainda que o mais notável nesta gravação ao vivo em trio é que é convencional e agradável. Payton falou sobre  “lançar um movimento”, mas não há nada muito ambicioso aqui, sem mais nada revolucionário.  

Ele frequentemente toca trompete e Fender Rhodes simultaneamente, uma mão para cada. Na abertura, “The Backward Step”, o Rhodes está meramente adoçando, um prazeroso ,mas estático revestimento. Em  “Catlett Out of the Bag”, delineada para o baterista Lenny White e o baixista Vicente Archer, o suíngue do  Rhodes são assim previsíveis , que não desafiariam uma banda de um bar de uma pequena cidade. Talvez este seja o ponto de Payton. Seu conceito de  “BAM” tenta apagar distinções entre categorias como R&B, soul, hip-hop e  jazz.

No trompete, ele está frequentemente melodramático, com fuzilaria extravagante de notas desencorpadas do conjunto (“The African Tinge”), ou frugal, linhas repetitivas, presumivelmente  com pretensões  de surpresa. Seus solos consistem em ideias que soam como  gestos para efeito do que manifestações de necessidade interior. As ideias usualmente soam familiar, e sua execução técnica, às vezes, é mais casual do que precisa.
É possível que nenhum respeitável músico Improvisador tenha já concluído um álbum com 16 minutos de forma desimportante, tão cheio de reservas de toques e de domínio público, como “Frankie and Johnny”. Emudecer o jazz sob qualquer outro nome não faz uma revolução.

     Faixas
 1 Backward Step
 2 Drag Dog   
 3 Catlett Out Of The Bag   
 4 Pannonica   
 5 African Tinge   
 6 Return of the African Tinge   
 7 Frankie and Johnny


Fonte : Thomas Conrad (JazzTimes)

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