
O álbum traça o presente desenvolvimento artístico de Diehl,
mesmo assim a música mantém fortes laços com o final dos anos 50 e início dos 60.
O formato de piano, vibrafone (Warren
Wolf), baixo(David Wong) e bateria (Rodney Green) conta-nos sobre o
convencional Modern Jazz Quartet e ele
mistura blues e encontra o barroco na
combinação (na Juilliard, Diehl ajudou a a viúva do líder do MJQ , John Lewis, a
organizar seu arquivo). Porém, igualmente está o nobre cocktail sonoro de Ahmad Jamal, as resplandecentes pegadas de Oscar
Peterson e a impetuosa estratégia de Dave Brubeck.
Todos esses estilos são impulsionados juntos com grande
desembaraço. “Generation Y” é uma espécie hilariante de “tipógrado de mesa” que
exibe Wolf em completo galope; “Stop and Go” é incrementado pelos esplêndidos e rápidos
efeitos feéricos deDiehl; “Moonlight in Vermont” astutamente justapõe o enfoque
sereno do MJQ e a marca de fluxo e refluxo de Jamal e o solo de Diehl em “Single
Petal of a Rose” de Duke Ellington é
belo e frequentemente meditativo. Com este prólogo e epílogo e um bailado de 11
minutos da composição de Ravel, “Le
tombeau de Couperin” , “The Bespoke Man’s Narrative” é um pouco sobrecarregado pela seriedade da proposta.
Porém Diehl e seu quarteto ,feito sob medida, reluz bastante para sobrepujar
tal austeridade.
Faixas:
Prologue; Generation Y; Blue Nude; Moonlight In Vermont; Single Petal Of A
Rose;The Cylinder; Stop And Go; Le Tombeau De Couperin (III. Forlane); Bess,
You Is My Woman Now; Epilogue;
Fonte:
Lloyd Sachs (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário