A estreia de Caroline Davis como líder é seu segundo aparecimento
em gravação e, neste sentido, a natural
de Chicago vem de lugar nenhum. Ela
chega, entretanto, com total autoconfiança . Há apenas uma margem de
aspereza em seu sax alto, apenas o bastante para adicionar o seguro controle do
trabalho melódico como em “Kowtow” e ternura para “Blood Count”. Porém, a parte
que realmente impressiona é seu esteio rítmico : Ela suinga (“Craftsmanship and
Emptiness”) e balança (“Passive Cloud”)
assertivamente , e os solos como em “Cheryl” distribui pausas e modulações rítmicas
como uma trapaceira em um jogo de cartas. “Passive Cloud” e a jubilosa
“Dionysus” também marca Davis como uma compositora equilibrada, se bem que a música
mais consistente do disco seja do guitarrista Mike Allemana,“Academic Freedom
Suite, Part 1”.O próprio Allemana é um dos pontos altos do disco, cercando e
contrastando esplendidamente Davis ,além de assumir soberbamente os holofotes
em sua “Real Rims for Kalvin” , por outro lado, é um ponto saliente para o baterista Jeremy
Cunningham. Ainda assim, não há dúvida de
quem está no comando em “ Live Work & Play”.
Faixas:
Kowtow; Passive Cloud; Blood Count; Dionysus; Old Rims; Shiny Rims; Real Rims,
For Kalvin; Craftsmanship and Emptiness, For Rumi; The Academic Freedom Suite,
Part 1; Cheryl.
Músicos:
Caroline Davis: saxofone alto ; Mike Allemana: guitarra; Matt Ferguson: baixo;
Jeremy Cunningham: bateria.
Fonte :
Michael J. West (JazzTimes)
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