“Música é como um conto de fadas: sem idade, imortal. E nós
músicos somos eternamente Peter Pan, não
importa se temos 16, 18, 35 ou 80 anos”,
reflete o saxofonista Eli Degibri nas notas de “Twelve”, seu sexto lançamento. Apresentando
dois emergentes talentos novos —o
baterista Ofri Nehemya de 18 anos e o pianista Gadi Lehavi de 16— está ancorado
pela firme batida, vivacidade e fervor do veterano baixista Barak Mori, e
atravessa e diversifica o programa composto primariamente pelas composições
atraentes do líder.
Este novo álbum encontra Degibri de vota à sua nativa Israel,
seguindo um extenso período nos Estados Unidos , tocando com luminares como Herbie
Hancock, Ron Carter e Al Foster, e liderando suas próprias bandas. Degibri toca
saxofone tenor, utilizando o soprano em “Liora Mi Amor”, um tango suave com
letra e vocal do tesouro israelense Shlomo Ydov, e surpreendendo no bandolim
com a meditativa “The Cave”, onde um coro adiciona amplos vocais sem palavras. “Autumn
in New York” de Vernon Duke vem a ser uma comovente homenagem sobre a cidade
onde Degibri viveu por 15 anos, exibindo sua grande e calorosa entonação no
tenor. A singular métrica e furiosa, “The Spider”, destaca a coesão e agilidade do quarteto,
enquanto a cativante balada “Old Seven” retorna ao tema da idade e maturidade.
Notável pela sua técnica estelar, o senso de urgência em seu
toque e suas composições, às vezes,
eriçadas e fragmentadas composições, Degibri , aqui, parece focado em
contar um estória, explorando a melodia e sentimento. Sua arte como compositor,
improvisador arrojado e líder habilidoso estão todas em ação.
Faixas
1 Twelve
2 Spider
3 Roaming Fantasy
4 Mambo
5 Autumn In New York
6 New Waltz
7 Liora Mi Amor
8 Old Seven
9 Cave
Fonte:
Sharonne Cohen (JazzTimes)
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