A despeito da carreira multifacetada que se expande por várias décadas , o pianista Johnny O’Neal é
ainda conhecido só como sua breve , mas competente, aparição como Art Tatum na biografia
cinematográfica de Ray Charles, Ray.
Tão musicalmente correta foi a representação de O’Neal, que de primeira os
ouvinte frequentemente esperam que ele soe como Tatum. Atualmente, seu mentor Oscar
Peterson é a mais direta influência , entretanto é impossível também não ouvir
a melodia de Bill Evans, particularmente no reservado e inteligente
acompanhamento que ele providencia para a vocalista dinamarquesa Tine Bruhn em “Nearness”,
seu recente lançamento.
A dupla encontrou-se
durante o verão de 2011, quando o pianista regular de Bruhn não compareceu a um
show referente a um compromisso em um clube, desde então vêm trabalhando junto.
Esta extensão sugere que a natural harmonia deles é tão comovente quanto à de
Bill Evans com Tony Bennett ao final dos
anos 70.
Há sentimentos matinais para estes 10 vigorosos standards,
uma impressão intensificada pelo atmosférico saxofone tenor de Stacy Dillard em
quatro faixas. A voz de Bruhn, com traços leves de sua ancestralidade nórdica
ainda é evidente, é a suavidade de um fiorde com ternura lisonjeira. Como é
frequente em vocalistas que adotam o inglês como segundo idioma, sua dicção e
fraseado são impecáveis. Porém é O’Neal que esboça um vistoso “Just in Time” ou prontamente intensifica a
dor de “Never Let Me Go”,
verdadeiramente modelando a profunda
intimidade do álbum.
Faixas
1 I'll
Be Seeing You 3:48
2 But
Beautiful 7:13
3 Easy
To Love 3:43
4 The
Nearness of You 7:22
5 If I
Should Lose You 4:54
6 My
Foolish Heart 5:08
7 Just
In Time 3:35
8 Never
Let Me Go 4:11
9 All Of
You 4:31
10
Skylark 5:26
Fonte :
Christopher Loudon (JazzTimes)
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