
Na frente, e outra
vez como o quinteto de Miles, o baterista ajusta mais o movimento. Beirach, o baixista Ron
McClure e o saxofonista soprano Dave Liebman solam em “Prince of Darkness”, por exemplo, mas
em cada caso é Hart que os impulsiona para a frente; ele encontra modulações
fora de ordem na improvisação de McClure, que remodula o baixo no meio do voo. O firme movimento de “Footprints” encontra-o
em um dueto empático com Beirach, instigando
o pianista em uma escorregadia e rápida
trajetória e “Paraphernalia” impulsiona para frente nos momentos dos seus
ímpetos prementes.
O pianista, também, impulsiona uma carga pesada. Ele frequentemente
concilia as rotas divergentes da seção
rítmica e dos metais. Em “Nefertiti”, as longas linhas repartidas de Liebman
através do suíngue firme de McClure e Hart, mas Beirach une-os com seus
contrastes rítmicos. Ele também compartilha muito dos refletores com Liebman, o
líder de fato do grupo, em temas (“Vonetta”, “Circular Dreaming”), bem como
acompanhamentos largamente amplos que possibilita ao piano desenvolver novas
harmonias no momento, como em “Hand Jive”.
“Circular Dreaming” não apenas reflete o legado de Davis,
entretanto. Também reflete a maturidade artística de Quest. O quarteto está
consideravelmente mais amadurecido desde “Quest II” de 1986 o primeiro álbum com esta formação. Eles
trocaram algo do seu fervor agressivo
por um enfoque mais sensível e intuitivo , que os serve muito bem.
Faixas
1 Pinocchio
2 Prince of Darkness
3 Footprints
4 M.D.
5 Hand Jive
6 Vonetta
7 Nefertitti
8 Circular Dreaming
9 Paraphernalia
Fonte:
Michael J. West (JazzTimes)
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