
“ Live” baseia-se , em sua maioria, nos dois mais recentes
álbuns do lendário Return to Forever,
“Present Tense” e “Renderers of Spirit”. No melhor, compartilha do dinamismo e
ingenuidade, com Victor Bailey e Foley atuando nos baixos, Bennie Maupin nos
saxofones, Mark Ledford tocando trompete e Patrice Rushen e Donald Blackman partilhando
os teclados. Quando a camisa de força rítmica é deixada para trás, as centelhas
voam e a banda transcende ao mero balanço. “Pic Pocket”é emocionante e a
extensa “East St. Louis” e a faixa de encerramento “Wolfbane” são apresentações
impressivas. Em “Dark”, os tecladistas estão aparentemente intencionando ou testando cada som no
sintetizador , que pode projetar impaciência e você quererá apenas pulá-la. Há
muito mais aqui do que este princípio geral.
Quanto a White, ele está na maior parte perdido e
subutilizado, mesmo sendo sua turma de trabalho. Ele não necessita provar a si
mesmo via solo espetacular, mas necessita espaço para ser Lenny White. Felizmente,
ele já encontrou seu caminho outra vez. Porém, “Live”, com a gravação em estúdio
no mesmo período, documenta um desvio.
Faixas:
Whew! What A Dream; East St. Louis; Pick Pocket; Dark; Wolfbane; Whew! What A
Dream (alt.).
Músicos: Mark Ledford: trompete; Bennie
Maupin; saxofones; Foley: baixo líder; Patrice Rushen: teclados; Donald
Blackman: teclados; Victor Bailey: baixo; Lenny White: bateria.
Fonte:
Jeff Tamarkin(JazzTimes)
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