
A trombonista Regev e seu marido, o baterista Igal Foni, são
nativos de Israel, mas seus ritmos serpenteantes vêm de todos os lados: Oriente
Médio, Sul da Índia, postbop do Brooklyn, Haiti, heavy
metal estrondoso. R*time é colorido, largamente inventivo e firme. Regev
pode ser resfolegante e dançante (“Drama Maybe Drama”), convidativo para
multidões com longas chamadas das montanhas (“Blue Llamas”) ou desconstrutora
no barulho (“Raw Way”). Seus solos contêm novas ideias dessemelhantes. O que
ela nunca faz é suavizar. Mesmo seu tributo à sua falecida sogra, “Madeleine
Forever”, é rouquenho. Ao longo do trabalho, a guitarra de Jean-Paul Bourelly é
encantadoramente afiada e vexatória.
Faixas:
Drama Maybe Drama; Breaking the Silence; Montenegro; Ilha Bela; Madeleine
Forever; Blue Llamas; Hashed In; Great Pretender; Ok Oj; Raw Way; New
Beginning.
Músicos: Reut Regev: trombone (1-9, 11), flugabone
(10), piano (3), slide trompete(3), frula flauta (2, 3), bata drum (6); Jean-Paul Bourelly:
guitarra, vocal (7, 8, 11), percussão (6, 8); Mark Peterson: baixo elétrico (1,
2, 5, 10), baixo acústico (3, 4, 6-9, 11), digeridoo
(6); Igal Foni: bateria (1-6, 8-11), piano preparado (4, 7), cajón (6), megafone
de brinquedo e rádio de ondas curtas (11); Kevin Johnson: bateria(6); Jon Sass:
tuba (11).
Fonte :
Thomas Conrad (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário