Como “The Storyteller”, a elogiada estreia de Uri Gurvich na
Tzadik três anos atrás, “BabEl “ une
a sinuosidade do Oriente Médio e , vivamente, as formas folclóricas afro-cubanas
através de composições inéditas , que são igualmente influenciadas pela sua
nativa Israel e a Berklee College of
Music. O núcleo do quarteto é o mesmo, com o líder, o saxofonista alto,
unido , outra vez, ao baterista cubano Francisco Mela, ao baixista búlgaro
Peter Slavov e ao pianista argentino Leo Genovese. Porém, a única mudança é a
troca do saxofonista alto Chris Speed pelo marroquino Brahim Fribgane como
artista convidado, que é um golpe de mestre. O toque do oud de Fribgane é mais
bravio que sinuoso na abertura, “Pyramids” ajuda no combustível da intensidade
de “Scalerica de Oro” , uma tradicional canção
de casamento de origem judia sarfadita, a única que não é composta por Gurvich
. Então os intercâmbios entre a bateria de Mela e a percussão de Fribgane exibe o ponto
alto e é a âncora sonora para “Camelao”. Em resumo, Gurvich revela o ideal
realce para adicionar mais textura à sua variedade de cores cosmopolita,
criando uma miscelânea cultural que é orgânica, exótica e despretensiosamente sincera.
Faixas: Pyramids; Dervish Dance; Nedudim; Alfombra Magica;
Scalerica de Oro; Hagiga Suite; Camelao; Valley Of The Kings.
Músicos: Uri Gurvich:
saxofone alto , voz; Leo Genovese: piano, teclados, voz; Peter Slavov: baixo,
voz; Francisco Mela: bateria, percussão, voz; Brahim Fribgane: oud, percussão
(1,5, 7).
Fonte: Mike
Shanley (JazzTimes)
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