Como cantor e pianista, uma qualidade Zen em Freddy Cole, uma
introspectividade lânguida que sugere estarmos
escutando clandestinamente suas íntimas reflexões. Cole nunca está com pressa — mesmo em canções
suaves desdobra-se como origami—nem inclinado a exibição de floreios. Em anos
recentes, ele encontrou o suporte ideal para seu estilo vocal meditativo e
suave, atuando com o antigo companheiro, o baterista Curtis Boyd, junto a dois
jovens músicos, o baixista Elias Bailey e o guitarrista Randy Napoleon.
Este é o quarto álbum do quarteto e segue o usual modelo de Cole,
aquele que tem merecidamente levado-o ao sucesso através de aproximadamente
duas dúzias de álbuns no passado quarto de século. Utilizando um par de
vigorosos standards como alicerce—neste caso “I Saw Stars” e “Sometimes I’m
Happy”—ele garimpa raridades do repertório afro-americano, incluindo a adorável
“What Color Is Love?” de Terry Callier e a divertida “Nothin’s Wrong
With Nothin’” de Timmie Rogers e Al
Fields. Ele completa o pacote com a reimaginação hábil de um sortimento de
canções pop, notavelmente “You and Me
Against the World” de Paul Williams, “Everybody’s
Talkin’” de Harry Nilsson e o hino de Shirley Bassey , “Never,
Never, Never”. E há sempre um aceno ou dois para seu irmão Nat, aqui
reconhecido com a significantemente interpretação lenta da galhofeira “Bang Bang Boogie” e, a longamente esquecida para uma nova
apreciação, a canção ritmada do programa, “I Get Sentimental Over Nothing”.
Faixas
1 I Saw Stars 4:31
2 You and Me Against the World 5:21
3 Everybody's Talkin' 4:25
4 Never, Never, Never 3:47
5 Where Are You?/It Was So Good While It
Lasted 8:36
6 Who (Will Take My Place)? 6:45
7 Nothin's Wrong With Nothin' 4:20
8 What Color Is Love? 4:42
9 Bang Bang Boogie 4:42
10 I Get Sentimental Over Nothing 3:21
11 Sometimes I'm Happy 6:14
12 For the Love of You 5:06
Fonte: Christopher Loudon (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário