Porém eles fazem uma grande dupla, evocando uma mistura da
era dos anos 50 entre Chet Baker e Lee Konitz. Aquela sonoridade é sugerida
principalmente pela instrumentação do Hush Point, que é preenchida pelo
baixista Aryeh Kobrinsky e pelo
baterista Vinnie Sperrazza, colocando seus ouvidos atentos às sessões de Gerry
Mulligan na Pacific Jazz . McNeil, um
veterano da Mulligan Concert Band, utiliza
uma entonação sem adornos que surpreende
pela retidão. Udden tem uma apresentação seca, embora favoreça os registros médios.
Com Sperrazza usando exclusivamente escovinhas, a música tem alguma pontuação
brilhante sem estrondo, outra marca da
era cool.
A despeito de similaridades tonais em relação aos seus
antecessores, “Hush Point” tem ideias diferentes onde captura a música. Em vez de tomar
emprestado de Mulligan, eles buscam duas músicas de Jimmy Giuffre: “Iranic”—onde
os quatro instrumentistas emparelham em diferentes e seguras interações—e “The Train and the River”. Das inéditas, o
insinuante estilo de Udden utiliza Bartók (“Bar Talk”) para uma linha
exótica e homenageia Brookmeyer na
animada “B. Remembered”, baseada em “I
Remember You”. As músicas de McNeil estende-se em disposição, da tranquilidade à
tensão agitada. Mesmo na situação mais animada ninguém fica bastante agitado,
mas a banda está sempre atrativa e conversacional.
Faixas:
Iranic; Peaceful; B. Remembered; Bar Talk; Fathers And Sons; Finely Done; New
Bolero; The Train And The River; Get Out; Cat Magnet.
Fonte :
Mike Shanley (JazzTimes)
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