Quando estava preparando seu lançamento anterior, “Lucky
Girl”, Jacqui Naylor convidou 90 amigos e fãs para ouvir 25 músicas
selecionadas e votar em cada uma delas, gravando, no final das contas, as 15 mais
votadas. Tal democracia continua com “Dead Divas Society”, embora de forma
menos formal. Como o título mórbido travessamente sugere, o intento de Naylor é
homenagear cantoras falecidas que a influenciaram. As 15 faixas foram gravadas
ao vivo no Coast Recorders em San Francisco diante de uma audiência escolhida
a dedo de 150 pessoas, todas palpitando nas sugestões. O registro final das 14 divas (Peggy Lee é saudada duas
vezes) estende-se de Ella, Billie e Sarah a Cass Elliot, Amy Winehouse e, outra
mostra das travessuras de Naylor, Freddie Mercury e Luther Vandross.
Naylor, cuja impressionante sonoridade parece ter partes
iguais de Holiday e Pearl Bailey, está em soberba forma ao longo do trabalho, firme
junto com seus antigos companheiros de banda Art Khu (piano, órgão, guitarra),
Jon Evans (baixo) e Josh Jones (bateria, percussão). Assim como em “Lucky Girl”,
eles exercitam suas marcas registradas da “excelência acústica”— o nível de um standard do jazz acima de um rock clássico— apenas uma
vez, desdobrando uma ebuliente “Feelin’ Good” (para Nina Simone) sobre uma
aquecida “I Shot the Sheriff”. Frequentemente optando por escolhas menos óbvias—“Skylark”
para Ella, “Gravy Waltz” para Sarah, “They Say It’s Spring” para Blossom
Dearie—Naylor modela uma mistura solo consistentemente inspirada e sua interpretação de “Back to Black” de Winehouse é particularmente fora do comum.
Faixas
1.
Skylark
2. It's
A Good Day
3. Back
To Black
4. Where
Do You Start
5. It's
A Most Unusual Day
6.
Feelin' Good
7. Love
Of My Life
8. The
Windmills Of Your Mind
9. When
The World Was Young
10.
Gravy Waltz
11.
Crazy He Calls Me
12.
Never Too Much
13. Fool
That I Am
14. They
Say It's Spring
15.
Dream A Little Dream Of Me
Fonte :
Christopher Loudon (JazzTimes)
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