
Embora Perdomo tenha aparecido em todos os seis discos em
estúdio sob o nome de Zenón, este não tinha se juntado a uma gravação de Perdomo
desde a estreia do pianista em 2005. A parceria é tonificante para o ouvinte e
saxofonista alto. Por anos, Zenón tem explorado as várias raízes da sua nativa
músicas latina. Imerso na parte central do bop de Perdomo, mas ainda com
inflexão latina, ele soa encantadoramente solto
e impetuoso, explorando a suavidade do registro mais alto, rápidas
modulações e ritmos rápidos que são as vantagens do pequeno instrumento de
sopro em relação ao tenor.
Entretanto, Perdomo está, aparentemente, sempre lá para providenciar suporte esperto através
de réplicas sugestivas e provocadoras associações. O pianista não é nenhum
estranho ao desafio dos tempos ou de harmonias distintas, mas seu sinal de
virtude deve ser um contagiante dinamismo.
Ele emprega tensão e liberação em uma forma reminiscente a Bud Powell, mas com a ajuda de herança
sulamericana que parece irresistível ao seu grupo. Aos 71 anos, o mestre da
bateria Jack DeJohnette destapou uma fonte da juventude em “Universal Mind” de Perdomo ,no ano passado,
com encanto e tranquilidade, e junto ao
baterista Rodney Green e ao baixista Dwayne Burno (familiares acompanhantes de Perdomo),
os envolventes floreios de Zenón surgem como disparos de revólver e sabedoria .
Quando vem para os laços de união, ou “Links”, considere Perdomo como a chave
da corrente que destranca a arca do
tesouro.
Faixas:
Percy's Delight; Waiting Time; Crossmind Dreams; Profundo; The "a"
List; The Organ Grinder; Enigma; Three Card Molly; Melisma; Paco; Elena.
Músicos: Luis Perdomo: piano; Miguel Zenón:
saxofone; Dwayne Burno: baixo; Rodney Green: bateria.
Fonte :
Britt Robson (JazzTimes)
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