
Este notável desenvolvimento para um artista, cuja reputação
inicial derivou de seu poder percussivo solto de amarras a serviço de líderes
como Tim Berne, Dave Douglas e Ellery Eskelin, e o som de rock que Black adotou
com AlasNoAxis. “Antiheroes” não está sem momentos atmosfericamente carregados .
Alusões a King Crimson tantalicamente escapa em canções sombrias na pulsante
“Marguay”. Porém, as influências do rock não são expostas com precisão aqui, mas
,frequentemente, como canções reflexivas tais como “Antihero” e “Sun San”, que
são introduzidas apresentando melodias delicadas
e encantadas por Black e companhia.
No sexto álbum em parceria, Black, o saxofonista tenor e
clarinetista Chris Speed, o guitarrista Hilmar Jensson e o baixista Skúli
Sverrisson forjam um som unificado e sem emendas. Às vezes, o toque estruturado
de Jensson sugere um Bill Frisell mais melancólico e pesado, enquanto as
ondulações eletrônicas refletem o toque padrão de Black. Sverrisson é um dos
poucos baixistas que combinam efeitos rítmicos e atmosféricos com igual desembaraço. Mais que uma coleção de faixas, “Antiheroes”
chega como um trabalho singular, reflexivo e poderosamente frugal.
Faixas
1
Antihero
2 Super
K’s
3 Much
Better Now
4 Tockle
5 Sun
San
6
Marguay
7
Meowchless
8 Square
Pegs
Fonte :
Lloyd Sachs (JazzTimes)
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