
Manski alterna-se
entre o piano e Wurlitzer, entalhadamente
vagueante com abstração proposital, suas partidas da
melodia organicamente sincronizada para o vocal viandante de Slipp. Slipp, privilegiando um combustivo e atonal grito (um tanto reminiscente de Patty Waters, embora mais judiciosamente
navegado), é igualmente uma força para ser calculada . De fato, eles são
exploradores completamente codependentes.
Ao final, suas abordagens excêntricas para estas canções
gastas pelo tempo é completamente franca. Ambos estão chamando uma elevada
atenção para o objetivo emocional de cada canção. Considere, por instante, a
versão extravagante de “You Go to My Head” com o tilintar gélido de Manski
estabelecendo a cena para a vacilante embriaguez de Slipp. É provavelmente a
mais arguta leitura já apresentada. Do mesmo modo, o enfadonho queixume de “Smoke Gets in Your
Eyes”, a adernante decepção de “I Get Along Without You Very Well” e o carrossel colapsante de “Just One of Those
Things”. Jerome Kern e Cole Porter estariam certamente espantados, ainda que
fossem, atualmente, homenageados por este
critério natural.
Faixas
1. Smoke
Gets In Your Eyes
2. I Get
Along Without You Very Well
3. You
Got To My Head
4. The
Way You Look Tonight
5. I
Cover The Waterfront
6. Duke
Ellington's Sound Of Love
7. For
Heaven's Sake
8. I
Concentrate On You
9. Just
One Of Those Things
10. End
Of A Love Affair
11.
Violets For Your Furs
12.
Smoke Gets In Your Eyes
Fonte :
Christopher Loudon (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário