
Surman, frequentemente,
usa seu sintetizador para criar circuitos de série de tons ou zumbidos que preenchem o som. Seu trabalho dá à música um
clima interestelar, um sentimento algo antiquado. No disco um, a faixa título
inicia este caminho e desenvolve uma parte
em rubato no piano com um solo espiralado do tenor de Skidmore. “Country Dance”
oferece uma tomada modal em uma melodia folk . Duas faixas apresentam o baterista Tony
Levin, acrescentando uma segunda linha com a pegada de New Orleans, por outro
lado usa um esquema à la Ayler no tema “The Mountain Road”.
O disco dois é devotado à performance do grupo no festival
de jazz Balver Höhle , em 1974, na Alemanha. A abertura “Suite” toma poucos
minutos para atear fogo, mas com a bateria de Skidmore e o acompanhamento final de Surman no
Rhodes acompanhando Osbourne, é difícil
não imaginar a influência do Soft Machine.
Surman, que toca mais o sax baritono e o clarinete baixo aqui, usa seu
sintetizador para produzir alguns zumbidos de baixo, que produzem um bom fundo.
Infelizmente, várias seções destas peças encontram os saxofonistas acompanhando
cada um com repetitivos acompanhamentos improvisados que aquece rapidamente. “Trio
Trio” tem parte do grupo soprando em tempo médio, relembrando Sun Ra e as improvisações
da Arkestra daquele tempo (graças
principalmente aos teclados), mas esperando através de seis minutos de
primitivas frases musicais
deprecia o impacto.
A Cuneiform tem
criado grandes “pacotes” com fotos
das bandas e extensas notas para os discos, que descrevem o cenário do jazz
britânico através do SOS.
Faixas
1. News
02:53
2.
Rashied 08:53
3.
Looking For The Next One 14:22
4.
Country Dance 07:43
5. Q.E.
Hall 14:17
6. The
Mountain Road 04:47
7.
Introduction 01:06
8. Suite
25:18
9. Trio
Trio 23:28
10. Up
There 15:11
11.
Legends 02:13
Fonte :
Mike Shanley (JazzTimes)
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