Os heróis
do pianista Eli Yamin e do clarinetista Evan Christopher, homenageados neste álbum, não só inclui Louis Armstrong , mas , também, Barney
Bigard, Duke Ellington, Sidney Bechet, Mary Lou Williams, Mahalia Jackson,
Amiri Baraka, John Coltrane e Mercedes Ellington. Há um par de
evocativas, mas não dedicadas composições de Yamin, uma fincada no blues e
outra no gospel. Christopher está imerso
na tradição do clarinete de New Orleans , mas ele , de algum modo, evita propagar
o mimetismo , enquanto revela suas raízes. “You Gotta Treat It Gentle” de
Christopher (parar Bechet) é uma das mais adoráveis performances: blueseira e
lenta com fino toque do clarinete. Yamin pode chamar qualquer número de
influências que encontrar na ocasião: Williams (obviamente) em sua “What’s Your Story, Morning Glory?”, Monk em “Baraka
75”, Art Hodes em “It’s the Way That You Talk” e Ellington (obviamente outra
vez) em “The Mooche” e “Dancers in Love”.
Julgar os músicos de jazz por suas habilidades para solar
sem restrição de composições à mão torna-se rigorosa . Porém, este duo de toque livre e imaginação
expressiva revela magnífica edição e atenção à melodia e forma. Ao longo do
trabalho, eles suíngam e mantêm uma orientação para a banda, especialmente notável
em “The Mooche” com suas variações dinâmicas, com espíritos suaves e
melancólicos e mudando os ritmos no piano.
Faixas:
Louie's Dream; The Mooche; You Gotta Treat It Gentle; It's The Way That You
Talk; Don't Go Back On Your Raisin;; What's your Story Morning Glory; Azalea;
My Jazz Hero; Baraka 75; Let His Love Take Me Higher; Impromptu; Dancers In
Love; Louie's Dream Reprise.
Fonte :
Owen Cordle (JazzTimes)
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