Jelly Roll Morton tem seu “Finger Breaker” e assim o mesmo
espírito pianístico dos dois discos de Chick Corea poderiam ser bem ser subintitulados
“Genre Buster”. Recitais de solo de piano são tão próximos do jazz quanto da
música clássica, mas Corea tem inteiramente nova inclinação nestes
procedimentos menos comuns: trata uma série de trabalhos como atuação informal
no saguão do teatro, toca alguns segmentos, oferece alguns tributos, partilha
algumas anedotas, lança um número de impressões musicais, movimentos graciosos
sem emoção e congrega duas horas educativas e narrativas em História, que fazem
a arte de qualidade sentir-se diretamente aconchegante.
Bill Evans, Thelonious Monk, Bud Powell e Stevie Wonder estão
entre os homenageados de Corea, se você desejar, porém, mais adequadamente ele
vai além de mera homenagem, encontra novas liberdades – de espírito— no trabalho
de cada um , que é, claro, a proposta inicial daquele trabalho precursor . A
contribuição de Monk encontra Corea provocando o humor perspicaz de Monk, favorecido
mesmo naquilo que nós devemos considerar como seus exemplos da noite , e há também algo
encantadoramente curatorial em ação, a noção que na infusão de novas cores nestas vestimentas
sônicas , um mestre está revitalizando outros mestres como , esperançosamente,
outros fariam.
Há uma vibração tipo Quadros em Exibição, com Corea guiando os
clientes, mas quem conheceu o grã-fino sacia que havia muito de Bob Newhart nele?
Ele está divertido, e aquilo que está disponível no lar do ouvinte aparece como
música mais acadêmica no segundo disco— retratos de Bartók e Scriabin—antes de
chega à nona canção inédita para crianças e uma série de “Portraits”: peças improvisadas
baseadas em conversações com membros de sua audiência. Aquela aventura clássica encaixa muito bem com o material
que é reputado para a gramática de escola infantil e providencia um ponto ilustrado: uma capacidade
para querer saber serve igualmente bem para um mestre clássico, um
pré-adolescente, um ouvinte de meia idade ou a um grande estilo de jazz cujo
trabalho não para em função de parâmetros.
Faixas
1 Chick
Talks: About Solo Piano 1:36
2 Improv
#1/How Deep Is The Ocean? 8:29
3 Chick Talks:
About Bill Evans 0:54
4 Waltz
for Debby 8:20
5 Chick
Talks: About Stevie Wonder 0:59
6
Pastime Paradise 4:52
7 Chick
Talks: About Thelonious Monk 1:37
8 ’Round
Midnight 8:00
9
Pannonica 3:56
10 Blue
Monk 3:55
11 Chick
Talks: About Bud Powell 1:04
12 Dusk
In Sandi 4:04
13
Oblivion 3:43
14 Chick
Talks: About Paco de Lucía 1:07
15 The
Yellow Nimbus 9:27
16 Chick
Talks: About Scriabin 0:55
17
Prelude #2 (Op. 11) 5:22
18
Prelude #4 (Op. 11) 4:44
19 Chick
Talks: About Bartok 0:42
20
Bagatelle #1 0:47
21 Bagatelle
#2 3:37
22
Bagatelle #3 0:59
23
Bagatelle #4 5:08
24 Chick
Talks: About the Children’s Songs 1:04
25
Children’s Song #1 1:43
26
Children’s Song #2 0:47
27
Children’s Song #3 1:12
28
Children’s Song #4 2:35
29
Children’s Song #5 1:11
30
Children’s Song #9 1:22
31
Children’s Song #10 4:18
32
Children’s Song #11 2:28
33
Children’s Song #12 6:21
34 Chick
Talks: About Portraits 1:21
35
Portrait #1 – Krakow 2:25
36
Portrait #2 – Krakow 1:37
37
Portrait #1 – Casablanca 2:04
38
Portrait #2 – Casablanca 1:30
39
Portrait #1 – Easton, Maryland 2:15
40
Portrait #2 – Easton, Maryland 2:13
41
Portrait #3 – Easton, Maryland 2:36
42
Portrait #4 – Easton, Maryland 3:27
43
Portrait #1 – Vilnius 2:38
44 Portrait #2 – Vilnius
Fonte :
Colin Fleming (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário