
“September”, sensível
e livre nas memórias e sensações que vários dias no mês conjuram para Hollenbeck,
está em outras partes inundado por
emoções mais suaves. O novo acordeonista Red Wierenga adiciona uma riqueza
musical como uma tapeçaria em canções como “September 12th: Coping Song”, que comoventemente relembra as consequências do
11/09, e “September 17th: Loop Piece” , na qual o baterista Hollenbeck é mais lírico.
The Claudia Quintet
poderia soar um pouco suave e afetado. Porém, há adequação ao momento, não com
o marcante e pulsante baixo de Drew Gress (ou em quatro faixas de Chris Tordini) cavalgando sobre as correntes
suaves e asseverando-as com autoridade comovente a absorção sutil de Hollenbeck de
sons étnicos, incluindo brasileiros e indianos, favorece a adição de
profundezas estilísticas ao álbum, que por todas as texturas engenhosas é um
dos trabalhos mais vigorosos e instantâneos.
Faixas:
20th Soterius Lakshmi; 9th Wayne Phases; 25th Somber Blanket; 22nd Love Is Its
Own Eternity; 18th Lemons; 17th Loop Piece; 24th Interval Dig; 16th Mystic
Klang; 12th Coping Song.
Músicos: John Hollenbeck: bateria, percussão;
Red Wierenga: acordeom; Chris Speed: clarinete, saxofone tenor; Matt Moran: vibrafone;
Drew Gress: baixo acústico; (1, 4, 7-10); Chris Tordini: baixo acústico (2-3,
5-6).
Fonte: Lloyd Sachs (JazzTimes)
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