“Guitar in
the Space Age!” representa passo
gigantesco para trás e para frente ,no tempo , para o guitarrista Bill Frisell.
Em uma mão está a celebração do
improvável crescimento da guitarra — particularmente os modelos feitos pela Fender—durante os anos 50 e 60. Porém,
mais importante, representa um fantástico salto de imaginação, oferecendo novas
pegadas no som da guitarra, que ainda ressoam através da cultura pop.
Frisell deve muito do
seu sucesso a uma natureza curiosa. Depois, é conduzido através de encantadoras
passagens intrigantes no jazz, folk, country e música de cinema. Porém, ter
nascido no tempo e lugar certos possibilita, também, certas vantagens. Aqui,
Frisell e seu antigo colaborador Greg Leisz contam com uma memória coletiva
para esboçar uma trajetória que deleitará
, provavelmente, e surpreenderá recentes seguidores , que, por outro lado, têm
pouco interesse em excursões ao passado. Isto porque Frisell e Leisz, que tocam
guitarra e pedal steel nesta sessão, estão
bem emparelhados. Se tecendo harmonias, intercambiando o papel de líder, organizando
os efeitos, agilizando os improvisos ou sutilmente
capturando o encantamento melódico de “Surfer
Girl” e “Tired of Waiting for You”, os
guitarristas claramente compartilham uma onda criativa. Ambos são adeptos de
evocações do trabalho manual dos seus heróis na guitarra. A corda aberta em
mergulho descendente em “Rumble” de Link Wray, a propulsão alternada da corda
do baixo em “Cannonball Rag” de Merle Travis e a atmosférica “Telstar” são
exemplos excelentes. Frases musicais familiares e refrões, embora, no fim deem
maneiras de colorir, arranjos livres de clichés, astutamente assentado e
animado pelo baixista Tony Scherr e pelo baterista Kenny Wollesen.
Faixas:
Pipeline; Turn, Turn, Turn; Messin' with the Kid; Surfer Girl; Rumble; The
Shortest Day; Rebel Rouser; Baja; Cannonball Rag; Tired of Waiting for You;
Reflection from the Moon; Bryant's Boogie; Lift Off; Telstar.
Músicos: Bill Frisell: guitarra elétrica; Greg
Leisz: pedal steel, guitarra elétrica; Tony Scherr; baixo elétrico, baixo
acústico (7); Kenny Wollesen: bateria, percussão e vibrafone.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte :
Mike Joyce (JazzTimes)
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