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quarta-feira, 20 de maio de 2015

BRUCE BARTH – DAYBREAK (Savant)

 Instrumentistas monstruosos gostam de se cercar de companheiros monstruosos. Porém, quem poderia possivelmente sustentar o rápido uso dos dedos de Bruce Barth? . Em seu 13° álbum como líder, o pianista fascina com velocidade sobrehumana em faixas como “Vámonos”, mas o vibrafonista Steve Nelson e o resto do quinteto são capazes de trazer o equivalente calor. Os rápidos fogos de artificio são certamente impressivos,  mas o tempo da marcação muda em “Vámonos” e o programa , em 62 minutos, ilustram que Barth é um mestre em qualquer tempo. O álbum contém sete composições inéditas, bem como três reinterpretações, incluindo uma atrativa, em 7/4,  versão de “Triste”  de Antônio Carlos Jobim, que exibe um elegante solo de baixo de Vincente Archer. A canção inédita, lenta e pungente , “Moon Shadows” , tem um sentimento sonhador que é incrementado pelo fantástico trabalho do trompete de Terell Stafford‚ que utiliza a surdina . O versátil baterista Montez Coleman usa habilmente um sentimento brasileiro para a bem intitulada “Brasilia” e, então, suínga firme em  “Then Three”. O programa encerra com uma performance em duo , na qual Stafford e Barth aventuram-se  em um terreno sagrado , interpretando “So Tender”  de Keith Jarrett, mas a dupla sai vitoriosa , graças à conversação memorável e graciosa. “Daybreak” é um magnífico cartão profissional para o pianista e compositor que está no topo do seu jogo.
Músicos: Bruce Barth (piano); Vincente Archer (baixo);Terell Stafford (trumpet, flugelhorn); Steve Nelson (vibrafone); Montez Coleman (bateria).

      Faixas

 1 Triste 6:32 
 2 Tuesday's Blues 6:21 
 3 Vamonos 8:28 
 4 Moon Shadows 5:04 
 5 Daybreak 4:47 
 6 Brasilia 6:51 
 7 Then Three 6:36 
 8 Somehow It's True 6:24 
 9 In The Still Of The Night  5:25 
 10 So Tender 5:13


Fonte : DAVIS INMAN (DownBeat)

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