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quinta-feira, 28 de maio de 2015

FAY VICTOR ENSEMBLE – ABSINTHE & VERMOUTH (Greene Avenue)

É difícil imaginar um melhor agente inebriante que o absinto para descrever o destemido vocal abstracionista de Fay Victor. O espírito com sabor de anis ganhou força em Paris no início do século 20, entre artistas iconoclásticos — Wilde, Toulouse-Lautrec, Satie—que são seus congêneres espirituais. Absinto continua a oferecer perigosa fascinação, um atributo que Victor aplicaria segura e alegremente em seu trabalho desvairado.

Como tem sido frequentemente observado, Victor começa a explorar onde Betty Carter parou. Seu terceiro trabalho com seu Ensemble, agora reduzido de um quarteto para um trio, é seu mais  ousado projeto. Victor construiu todas as peças do álbum com seu marido e produtor, Jochem van Dijk, deixando considerável espaço para ligações improvisacionais com o guitarrista Anders Nilsson e o baixista Ken Filiano. Quer esquadrinhando os detritos do seu enorme tesouro (“Big Bag”), examinando  “Gunk”, que deve ser iluminado para possibilitar saúde e  clareza , grasnando através da monotonia de um engarrafamento urbano (“Robot Clown”), interpretando na moderna tecnologia de um drone mecanizado (“Talk Talk”) ou abrindo a porta para o céu (“Seashore”), Victor e companhia permanecem estimulantes e astuciosamente brilhantes.

         Faixas

1. Big Bag 8:23
2. Crystal 5:30
3. I'm On a Mission / Paper Cup 15:03
4. Gunk 8:43
5. Robot Clown 6:40
7. Talk Talk 1:12
8. The Sign At the Door 17:08
9. Shaded in Grey 3:19


Fonte : Christopher Loudon (JazzTimes)

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