
Lynch faz parte da elite dos trompetistas. Da peça de
abertura do quarteto, a sua “Cambios”, ele te lembra sobre a razão da cavalaria
utilizar corneteiros para anunciar o ataque. Seus anúncios de comando fluem
dentro de conceitos complicados, que ele executa com clareza e precisão. Diferente
de muitos praticantes do seu instrumento, ele raramente soa técnico. Suas
aventuras têm uma acuidade de urgência pessoal. Considerado como um recital de trompete,
“Questioned Answer”, é um documento substancial.
Porém, a surpresa
aqui é Cohen. Quando veteranos estabelecidos fazem gravações com seus
estudantes , eles geralmente estão fazendo favores. Não desta vez. Pegue “How Deep Is the Ocean”. Lynch envolve a
melodia em um esboço à mão livre. Então Cohen decola, explodindo com novas
ideias sobre uma velha canção de Irving Berlin. Seu solo é composto de
múltiplas linhas de pensamentos sustentadas simultaneamente. Uma porção de
jovens pianistas têm proficiência e energia, mas Cohen também tem um instinto
para formas estéticas significativas. Seu fraseado e resoluções harmônicas são
necessárias para um completo projeto.
O tema estabelecido tende a ser livre com os fatos, na base
do toma lá dá cá, Cohen emparelha com seu professor , impulso a impulso. Cohen
instiga a banda com estocadas e provocativos convites. Seu solo em “Distant
Hallow” apresenta muitas surpreendentes voltas tal como Lynch toca. Em “Buddy”,
o solo contorcido e vívido de Lynch não é fácil para um jovem instrumentista
seguir. Cohen encaixa sua réplica dentro dos pratos surrados de Hart. Ele soa destemido. Seria prazeroso observar seu futuro promissor.
Faixas:
Cambios; Dark Passenger; How Deep Is The Ocean; Buddy; Distant Hallow; I Wish I
Knew; Petty Theft; Just In Time; Questioned Answer.
Músicos:
Brian Lynch: trompete; Emmet Cohen: piano; Boris Kozlov: baixo; Billy Hart:
bateria.
Fonte :
Thomas Conrad (JazzTimes)
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