Dave Bennett, nas fotos que acompanham “Don’t Be That Way”, olha, com seus óculos com aros de arame, feição
amável e cabelo bem lustroso, muito como o jovem Benny Goodman. Ele toca
clarinete e seu repertório inclui a faixa titulo , composta por Goodman, e
outros cavalos de batalha dele ou associado com Cole Porter e Woody Herman. Que Bennett possui um devotamento a artistas daquela era é
incontestável ,mas ele não se sente amarrado. Seu “Sing, Sing, Sing” dirige-se
a locais experimentais que Goodman nunca imaginaria , uma notável seção
contemplativa, às vezes próxima ao
silêncio, solo de clarinete , e seu “Begin
the Beguine” aplica uma base funk no modelo mais antigo, impulsionado pela
guitarra suingante de Reg Schwager. Bennett não pode oferecer “Yesterday” dos Beatles
ou a melancólica “When the Saints Go Marching In” com algo que já tenha sido
experimentado, mas “Woodchopper’s Ball” não tem este firme lado boogie desde os roqueiros do Ten Years After dos anos 60.
Faixas:
Slipped Disc; Begin The Beguine; Don't Be That Way; Running Wild; St. James
Infirmary; Yesterday; Sing, Sing, Sing; Woodchopper's Ball; My Inspiration;
Goodbye; A Funeral In New Orleans; When The Saints Go Marching In.
Músicos: Dave Bennett: clarinete, vocal; Tad
Weed: piano; Paul Keller: baixo; Pete Siers: bateria; Reg Schwager: violão,
guitarra; Shelly Berger: arranjos.
Fonte :
Jeff Tamarkin (JazzTimes)
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