
Nesta sessão orquestral, conduzida e produzida por Brent, não
há movimento para trás. O programa inclui composições inéditas não ouvidas
anteriormente dos Fischers e um punhado de standards
escolhidos de clássicos de Ellington (“Cotton Tail,” “Mood Indigo”), “I Loves
You, Porgy” de Gershwin e “Eleanor Rigby”
dos Beatles. Brent Fischer prefere brilhar com arranjos espertos da
banda com pleno tempo de solo envolvente e a gravação em si é encrespada e
nunca esmorece.
É praticamente impossível dizer que Fischer é responsável
por qual arranjo, mas mesmo dado seu
conforto com o cruzamento de gêneros e permanecendo contemporâneo , é difícil
imaginar que Clare tenha se aproximando de algo tão funkeado como “New Thing”, composto por Brent utilizando um
software de música e construído sobre profundas batidas do baixo e da bateria. Por
outro lado, o encerramento, “Ornithardy”, é puro Clare, tão simples em suígue
firme, a canção servindo largamente como uma estrutura para um extenso e
excitante solo do tenor de Bob Sheppard.
Presumivelmente este não será o último lançamento da música de Clare Fischer, mas
de qualquer maneira seu legado está em boas mãos.
Faixas:
Cherokee; Jumping Jacks; Cotton Tail; New Thing; Passion; Sad About Nothing
Blues; Mood Indigo; Eleanor Rigby; Blues Parisien; Son of a Dad; I Loves You
Porgy; All Out; Ornithardy.
Fonte :
Jeff Tamarkin (JazzTimes)
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