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quinta-feira, 16 de julho de 2015

JAMES FARM – CITY FOLK (Nonesuch Records)

Em “City Folk”  o quarteto precursor , James Farm , indica que eles irão longe. A música base , a primeira embasada na estética que guiou o disco de sua estreia três anos atrás, tem só aprofundado, com os compositores tomando mais liberdades que os solistas em flexibilizar as estrutura individuais de cada música. Mais uma vez, um programa com 10 inéditas é analisado com três composições para cada componente com três para o pianista Aaron Parks, para o saxofonista Joshua Redman e para o baixista Matt Penman e uma para o baterista Eric Harland. Cada uma tem a assinatura que identifica o compositor — Parks tem uma afinidade com a beleza efêmera e melancólica, enquanto Harland inevitavelmente trabalha suas composições dentro de um propulsivo divertimento, por exemplo. Por causa do vigor jovial dos quatro, o bom gosto cosmopolita e a aguçada familiaridade com o toque de cada um e estilos de compor, eles são propensos e capazes de atuar em uma enorme quantidade de terrenos com virtuosa sinergia. Eles são igualmente adeptos de brincar com um acompanhamento improvisado em staccato em estilo pós-moderno como o Bad Plus, espiralando dentro do excelente  fusion como Return to Forever, ou aninhando-se no bucólico  impressionismo à la Oregon.

Redman é o nome na marquise, claro, mas Parks é o membro mais insubstituível, Suas composições têm títulos  elípticos (“Unknown”, “Otherwise”) que fazem sentido quando você escuta-as. “Unknown” é inicialmente envolta em névoa modal que poderia ser uma simulação de natação no ar, com Redman atuando levemente no soprano e Harland ofertando uma batida como canto. Antes de encerrar, Parks incluiu um Wurlitzer e vocais na mistura (nenhum é óbvio) e o nadador está elevando-se/flutuando em seu teclado angelical antes de flutuar suavemente. Sua terceira música, “Farms”, é em sua maior parte simples e um veiculo franco para o excelente tenor de Redman.

Às vezes você fica perdido no labirinto destas canções-suítes—“Mr. E” de Redman é particularmente desconcertante. Porém a banda não, aventurando-se em criativa sincronização que vem a ser alongada ou deteriorada só pela escolha. Harland é um regente na ameaçadoramente tensão e libertação e surgimento dos movimentos rápidos do saxofone de Redman vem a ser crescentemente espetacular através dos anos. Porém, a banda majoritariamente mantém este potente vigor seco. O comedimento é sedutor. Porém, eles são pessoas comuns, apesar de tudo.

         Faixas

1 Two Steps 5:06
2 Unknown 7:05
3 North Star 7:56
4 Mr. E 8:56
5 Farms 4:36
6 Otherwise 6:38
7 Jury's Out 5:33
8 Aspirin 7:37
9 City Folk 7:03
10 What Remains 3:26

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:



Fonte: Britt Robson (JazzTimes)

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