Em “City Folk” o
quarteto precursor , James Farm , indica
que eles irão longe. A música base , a primeira embasada na estética que guiou
o disco de sua estreia três anos atrás, tem só aprofundado, com os compositores
tomando mais liberdades que os solistas em flexibilizar as estrutura
individuais de cada música. Mais uma vez, um programa com 10 inéditas é
analisado com três composições para cada componente com três para o pianista Aaron
Parks, para o saxofonista Joshua Redman e para o baixista Matt Penman e uma
para o baterista Eric Harland. Cada uma tem a assinatura que identifica o
compositor — Parks tem uma afinidade com a beleza efêmera e melancólica,
enquanto Harland inevitavelmente trabalha suas composições dentro de um
propulsivo divertimento, por exemplo. Por causa do vigor jovial dos quatro, o
bom gosto cosmopolita e a aguçada familiaridade com o toque de cada um e
estilos de compor, eles são propensos e capazes de atuar em uma enorme quantidade
de terrenos com virtuosa sinergia. Eles são igualmente adeptos de brincar com
um acompanhamento improvisado em staccato
em estilo pós-moderno como o Bad Plus,
espiralando dentro do excelente fusion como Return to Forever, ou aninhando-se no bucólico impressionismo à la Oregon.
Redman é o nome na marquise, claro, mas Parks é o membro
mais insubstituível, Suas composições têm títulos elípticos (“Unknown”, “Otherwise”) que fazem
sentido quando você escuta-as. “Unknown” é inicialmente envolta em névoa modal
que poderia ser uma simulação de natação no ar, com Redman atuando levemente no
soprano e Harland ofertando uma batida como canto. Antes de encerrar, Parks incluiu
um Wurlitzer e vocais na mistura (nenhum
é óbvio) e o nadador está elevando-se/flutuando em seu teclado angelical antes
de flutuar suavemente. Sua terceira música, “Farms”, é em sua maior parte
simples e um veiculo franco para o excelente tenor de Redman.
Às vezes você fica perdido no labirinto destas
canções-suítes—“Mr. E” de Redman é particularmente desconcertante. Porém a
banda não, aventurando-se em criativa sincronização que vem a ser alongada ou
deteriorada só pela escolha. Harland é um regente na ameaçadoramente tensão e
libertação e surgimento dos movimentos rápidos do saxofone de Redman vem a ser crescentemente
espetacular através dos anos. Porém, a banda majoritariamente mantém este
potente vigor seco. O comedimento é sedutor. Porém, eles são pessoas comuns,
apesar de tudo.
Faixas
1 Two Steps 5:06
2
Unknown 7:05
3 North
Star 7:56
4 Mr. E
8:56
5 Farms
4:36
6
Otherwise 6:38
7 Jury's
Out 5:33
8
Aspirin 7:37
9 City Folk 7:03
10 What Remains 3:26
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Britt Robson (JazzTimes)
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