
Redman é o nome na marquise, claro, mas Parks é o membro
mais insubstituível, Suas composições têm títulos elípticos (“Unknown”, “Otherwise”) que fazem
sentido quando você escuta-as. “Unknown” é inicialmente envolta em névoa modal
que poderia ser uma simulação de natação no ar, com Redman atuando levemente no
soprano e Harland ofertando uma batida como canto. Antes de encerrar, Parks incluiu
um Wurlitzer e vocais na mistura (nenhum
é óbvio) e o nadador está elevando-se/flutuando em seu teclado angelical antes
de flutuar suavemente. Sua terceira música, “Farms”, é em sua maior parte
simples e um veiculo franco para o excelente tenor de Redman.
Às vezes você fica perdido no labirinto destas
canções-suítes—“Mr. E” de Redman é particularmente desconcertante. Porém a
banda não, aventurando-se em criativa sincronização que vem a ser alongada ou
deteriorada só pela escolha. Harland é um regente na ameaçadoramente tensão e
libertação e surgimento dos movimentos rápidos do saxofone de Redman vem a ser crescentemente
espetacular através dos anos. Porém, a banda majoritariamente mantém este
potente vigor seco. O comedimento é sedutor. Porém, eles são pessoas comuns,
apesar de tudo.
Faixas
1 Two Steps 5:06
2
Unknown 7:05
3 North
Star 7:56
4 Mr. E
8:56
5 Farms
4:36
6
Otherwise 6:38
7 Jury's
Out 5:33
8
Aspirin 7:37
9 City Folk 7:03
10 What Remains 3:26
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Britt Robson (JazzTimes)
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