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sábado, 18 de julho de 2015

MARY LaROSE – REINCARNATION [Little (i)]

A ferocidade de suas explorações devem sugerir algo diferente, mas todas as inovações vocais que  Mary LaRose executa são cuidadosa e meticulosamente calculadas. A imagem da capa de “Reincarnation”, com todas as coisas em foco pronunciadas,  exceto LaRose, pode ser tomada como uma metáfora. Para  LaRose, defensavelmente  a mais fina vocalista e reintérprete de clássicos do postbop e avant-garde, a música é menos sobre um empreendimento individual que contribuição para maior totalidade.

É o sentimento compartilhado com o igualmente intrépido marido de LaRose, Jeff Lederer, que modelou 10 arranjos para “Reincarnation”. O título refere-se à faixa de abertura , uma tomada em staccato da composição de Charles Mingus, “Reincarnation of a Lovebird”, e o fato deles terem trabalhado este material antes e agora usando o Brooklyn Rider , quarteto de cordas, como peça para interpretações mais renovadas.

Viajando de Mingus a Ornette Coleman , de Eric Dolphy a Albert Ayler, com uma divertida meia pausa para uma livre flutuação , uma interpretação semi-falada  em  “Ring of Fire”  de  Johnny Cash,  LaRose e as cordas , avolumada em várias faixas por Lederer, o baterista Matt Wilson e o cornetista Kirk Knuffke, toma estes gigantes em revigorantes passeios. As letras de LaRose são consistentemente espertas , bem como são criteriosas, particularmente seu retrabalho em “Nostalgia in Times Square” de Mingus assim como a reprovação à disneyficação de Nova York, completa com um estilo anguloso maluco em  “Mickey Mouse March”.

Faixas: Reincarnation Of A Lovebird; Broken Shadows; Nostalgia In Time Square; Eclipse; Straight Up And Down; Ring Of Fire; So Long Eric; What Reason Can I Give?; Hat And Beard; Witches And Devils.

Músicos: Mary LaRose: vocal; Johnny Gandelsman: violino; Colin Jacobson: violino; Nicolas Cords: viola; Eric Jacobson: cello; Chris Lightcap: baixo; Jeff Lederer: clarinete, saxofone  tenor (1,7,10); Kirk Knuffke: cornet (5,6,9); Matt Wilson: bateria (2,3,7,10).


Fonte: Christopher Loudon (JazzTimes)

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