A conexão Nova York-Israel tem sido das mais produtivas no jazz. Shauli
Einav é menos anguloso e étnico que seus compatriotas. A concepção do seu
saxofone tenor está concentrado no moderno mainstream.
O pianista Don Friedman e o baterista Eliot Zigmund são 40 e
50 anos mais velhos que Einav, o baixista Or Bareket e o flautista Itai Kriss. A
batalha proposta por veteranos como Friedman e Zigmund é perfeita para a escolha do repertório de Einav, que
apanhou canções de Harold Land, Walter Perkins Jr. e Don Byas. Einav toca hard bop com agilidade e poderoso som imaculado
e agudo. Ele está interessantemente mais equilibrado quando se espalha. Seu
solo em “Land of Nod” de Andrew Hill é uma vertical, válida, atrativa
resposta à logica do título dado por Hill. A decisão mais arrojada de Einav está
na interpretação de “Crescent” de John
Coltrane empurrando o tempo como Coltrane fez , mas prologando na beleza da
melodia em 16 compassos.
Faixas:
Thermo Blues; The More I See You; As You Like It; Crescent; Compulsion; Land Of
Nod; Waltz For Zweetie; Almost Everything; Renewal; Gloria.
Músicos: Shauli Einav: saxofones soprano e tenor; Itai
Kriss: flauta; Don Friedman: piano; Or Bareket: baixo; Eliot Zigmund: bateria.
Fonte :
Thomas Conrad (JazzTimes)
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