
Garland está reunido ao baixista Leroy Vinnegar e o
companheiro de seção rítmica de Davis, Philly Joe Jones, na bateria. O trabalho
marcou a única vez que estes músicos compuseram o trio de Garland, e eles estão
em ótima forma e realizam um programa de standards
do pop e do jazz. Garland combina o
ressoar de blocos de acordes de Erroll Garner com momentos de caprichos de
notas simples em “I Wish I Knew” e seu sentimento por espaços melódicos fornece
uma dor melancólica à obscura balada “If I’m Lucky”. O tambor de Jones bombardeia
e o silvo dos pratos cutuca ao lado da suingante tomada de Garland em “Bags’
Groove” e “Dear Old Stockholm”, que compendia a habilidade do baterista para solos
que trovejam enquanto nunca perde a batida. Vinnegar prova a si mesmo ser um
mestre no estilo passeador em “The Best Things in Life Are Free” e ele dá em
“On Green Dolphin Street” um suporte robusto , enquanto Garland obtém fogo de
uma das melodias mais sedutoras do jazz.
A música reunida aqui ignora a passagem para a derrocada no jazz
desde os dias de Garland com Davis. Se conhecido que estas gravações ocorreram
em 1957 em vez de 20 anos mais tarde , alguém
não bateria a pestana. Porém, quando
músicos com esta apreciável habilidade e sincronia harmônica maneja mesmo os
mais familiares standards, a magia
pode tomar lugar e “Swingin’ on the Korner” é profundamente prazeroso como é vital
a restauração deste legado de Garland.
Faixas:
CD1: Love for Sale; I Wish I Knew; It’s Impossible; Billy Boy; Dear Old
Stockholm; If, I’m Lucky; Blues in Bebop; On Green Dolphin Street. CD2:
Straight, No Chaser; On a Clear Day; The Christmas Song; The Best Things in
Life are Free; Never Let Me Go; Autumn Leaves; Bag’s Groove; It’s All Right
with Me/The Theme.
Fonte :
Matt R. Lohr (JazzTimes)
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