Ao longo dos anos, o arco de similaridades entre Diana Krall
e Nat King Cole têm sido frequentemente citados: como Krall, como Cole, iniciaram
como apenas pianistas de jazz. Como
vocalistas, inicialmente, estritamente como ocupação secundária. Com a destreza
provada, houve a catálise para um maior
estrelato. No meado dos anos 50, Cole tinha passado quase inteiramente do jazz
para o estilo pop , embora com firme
instinto jazzístico. Se “Wallflower” é
alguma indicação, Krall tem oficialmente cruzado a mesma linha.
Não é, verdade seja dita, aquela, realmente, a questão. Como Cole, este pop
influenciado pelo jazz é cantado no mais
alto calibre (e primordialmente cantado. Ela toca piano em apenas três faixas). A produção valiosa, cortesia
de um impressivamente brando David Foster, é excelente. As cordas, presente através
da maioria das doze faixas, são sedosas, nunca xaroposas. O som distintivamente
arrojado de Krall permanece tão
encantador como sempre. O material, claro, ajuda no estímulo da passagem das
interseções, com Krall interpretando sucessos pop dos anos 60, 70 e 80. Porém, a seleção é criteriosa. As canções de finos
artÍfices como Elton John, Bob Dylan, Don Henley, John Phillips, Jim Croce e Leon
Russell são consistentemente boas e, com frequência, excelentes.
Conveniente a um
refinado projeto, há um pouco de artistas classe A na lista de convidados. Embora
as vozes de Krall e Michael Bublé entrelaçadas brevemente em “Alone Again
(Naturally)” de Gilbert O’Sullivan comprova
uma parceria vencedora. Igualmente satisfatório é seu dueto com Bryan Adams na
plácida “Feels Like Home” de Randy Newman. Porém, para saborear os mais finos
momentos de Wallflower é necessário comprar a edição de luxo. Lá você
encontrará uma esplendidamente frugal interpretação de “In My Life” de Lennon e McCartney e , o melhor de tudo,
uma brincalhona “Yeh Yeh” com Georgie
Fame (quem, notavelmente, soa tão afiada
quanto vivaz ,quando ele orquestrou o
sucesso original em 1965). Não só a
única porção de gracejo e travessura do disco , mas também a única faixa que
relembra a mais indômita Krall do seu trabalho inicial.
Faixas
1
California Dreamin' (John Phillips / Michelle Phillips) 3:17
2
Désperado (Glenn Frey / Don Henley) 3:32
3
Superstar (Bonnie Bramlett / Leon Russell) 4:17
4 Alone
Again (Naturally) (Gilbert O'Sullivan) 3:50l
5
Wallflower (Bob Dylan) 3:05
6 If I
Take You Home Tonight (Paul McCartney) 3:53
7 I
Can't Tell You Why (Glenn Frey / Don Henley / Timothy B. Schmit) 3:40
8 Sorry
Seems to Be the Hardest Word (Elton John / Bernie Taupin) 4:10
9
Operator (That's Not the Way It Feels)(Jim Croce) 3:41
10 I'm Not In Love (Graham Gouldman / Eric
Stewart) 3:52
11 Feels
Like Home (Randy Newman) 4:21
12 Don't
Dream It's Over (Neil Finn) 3:36
Fonte : Christopher Loudon (JazzTimes)
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