A aparência de alguns álbuns pode servir como incentivo para
uma audição casual. Porém, “But Rocket Science”, quatro explorações sônicas
realizadas ao vivo por um quarteto colaborativo em Londres, não é um deles. Nos
saxofones tenor e soprano está Evan Parker, uma antiga luz líder da cena do free-jazz europeu. No piano está Craig
Taborn, um indispensável acompanhante, cujos álbuns solo e em trio estão entre as
mais aclamadas gravações do jazz no passado par de anos. Dois, relativamente
novos, destaques da cena experimental de
Nova York, Peter Evans no trompete e piccolo
trumpet e Sam Pluta no laptop,
completam a banda.
O programa de aproximadamente uma hora , por tudo, é sobrenaturalmente agudo e esguichado, é
claramente mais do que apenas quatro caras fazendo loucuras. O sax de Parker
soa feericamente tradicional por um estiramento no começo da abertura, “Fluid
Dynamics”, com Taborn adicionando abstração enérgica em torno de seis minutos,
breve unido pelo atmosférico computador de Pluta e linhas exploratórias dois
instrumentos de sopro. A performance completa-se após 17 minutos com uma reflexão do trompete de Evans.
As três peças remanescentes —“Life Support Systems”, “Flutter” e “Noise Control”— são menos longas , com
momentos calmos e vigorosos alternando-se e a ênfase é mais no ambiente sonoro
do que no virtuosismo. Esta música exige concentração, que deve mais fácil de
quando a experiência é ao vivo. Porém, há beleza a ser encontrada nela, para
aqueles que desejam se esforçar.
Faixas: Fluid Dynamics; Life Support Systems; Flutter; Noise Control.
Nenhum comentário:
Postar um comentário